Na reta final de sua gestão como presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Marinaldo Cardoso surpreendeu a todos ao solicitar, de forma repentina, a retirada de circulação dos carros que estavam à disposição da Casa Legislativa. O ato, realizado sem ampla comunicação prévia e descrito como uma decisão tomada “na surdina e na calada da noite”, deixou os vereadores da cidade perplexos e levantou questionamentos sobre suas reais motivações.
A medida, considerada inusitada, trouxe à tona especulações sobre a intenção de Marinaldo em criar dificuldades para a futura gestão da Câmara. Estaria ele tentando sabotar o próximo presidente da Casa? A decisão ocorre em um contexto político delicado, no qual Marinaldo, após um insucesso eleitoral nas últimas eleições, parece estar enfrentando as consequências de suas escolhas.
É válido lembrar que nas eleições municipais, Marinaldo Cardoso optou por não buscar a reeleição como vereador para se lançar como vice na chapa de Jhonny Bezerra. A aposta, porém, não rendeu os frutos esperados: a dupla não conseguiu se eleger, deixando Marinaldo fora do cenário político imediato e com poucas perspectivas futuras.
A decisão de abdicar de uma candidatura viável para embarcar no “canto da sereia” de uma gestão que não se concretizou nas urnas repercute até hoje.
Já a retirada dos carros de circulação alimentou rumores de que Marinaldo poderia estar tentando dificultar a transição administrativa na Casa ou mesmo criando obstáculos para o futuro presidente da Câmara. Sem os veículos, os vereadores enfrentam limitações em suas atividades externas e deslocamentos oficiais.
A falta de transparência e o momento escolhido para a ação têm alimentado as críticas e a desconfiança sobre as intenções por trás do ato.
Essa é mais uma da série Perguntar Não Ofende: qual o verdadeiro motivo para essa retirada dos carros de circulação?
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