• quarta-feira, 13 de novembro de 2024

O Partido Social Democrático (PSD) anunciou nesta quarta-feira (13) a retirada da candidatura de Antonio Brito (PSD-BA) à presidência da Câmara dos Deputados, selando seu apoio oficial ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). A decisão foi tomada durante uma coletiva de imprensa, com a presença do líder do partido, Gilberto Kassab, e de Antonio Brito, que declarou que a legenda agora se une em torno da candidatura do paraibano Hugo Motta, que já figura como um dos favoritos na disputa.

De acordo com Antonio Brito, o apoio a Hugo Motta reflete a “posição majoritária da bancada” do PSD, que atualmente conta com 44 deputados federais. Para Brito, a decisão de concentrar esforços na candidatura de Motta visa fortalecer a unidade e o consenso dentro da Câmara, com o objetivo de garantir uma liderança estável e representativa para o próximo período legislativo.

Com o apoio formal do PSD, Hugo Motta agora conta com o apoio de 16 partidos, incluindo grandes legendas como Republicanos, PP, PL, PT, PCdoB, PV, PRD, Rede, Solidariedade, Cidadania, PSDB, PSB, PDT, MDB, Podemos, além do próprio PSD. Essas siglas somam juntas 429 parlamentares, superando amplamente a marca de 257 votos necessários para garantir a vitória na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados.

O forte apoio à candidatura de Motta, que conta com o respaldo do atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), reflete um movimento consolidado no campo político da Câmara, tornando-o o grande favorito para a eleição prevista para fevereiro de 2025.

Com a adesão do PSD, a perspectiva é de que a disputa pelo comando da Câmara seja decidida ainda antes da eleição, com a candidatura de Motta ganhando cada vez mais força. O parlamentar paraibano tem buscado consolidar seu apoio entre os colegas e se posiciona como uma liderança capaz de unir diferentes setores da Casa Legislativa, buscando uma gestão de diálogo e estabilidade.

Agora, com uma base de apoio robusta e diversificada, Hugo Motta está mais próximo de conquistar a presidência da Câmara, o que consolidaria sua posição como um dos principais nomes da política nacional nos próximos anos.

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