• quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Natural de Campina Grande, na Paraíba, Tércio Arnaud Chaves foi indiciado pela Polícia Federal por sua participação na tentativa de golpe de Estado no final do governo de Jair Bolsonaro. Ele é considerado um dos principais aliados do ex-presidente e figura central no chamado “Gabinete do Ódio”.

Tércio, que foi indicado por Bolsonaro, disputou as eleições de 2022 na Paraíba como primeiro suplente de Bruno Roberto para o Senado, ficando em quinto lugar. As investigações revelaram a atuação de diversos grupos organizados, com tarefas específicas para a execução do golpe, entre os quais:

  • Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
  • Núcleo Responsável por Incitar Militares a Apoiarem o Golpe de Estado;
  • Núcleo Jurídico;
  • Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
  • Núcleo de Inteligência Paralela;
  • Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.

A seguir, veja a lista dos principais indiciados neste caso:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército, envolvido no caso das vacinas.
  • Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, coronel do Exército e um dos autores da “Carta ao Comandante do Exército”.
  • Alexandre Rodrigues Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da ABIN.
  • Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha.
  • Amauri Feres Saad, advogado ligado à CPI dos Atos Golpistas.
  • Anderson Gustavo Torres, ex-ministro da Justiça.
  • Anderson Lima de Moura, coronel do Exército e um dos autores da “Carta ao Comandante do Exército”.
  • Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército e ex-diretor no Ministério da Saúde.
  • Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
  • Bernardo Romão Correa Netto, acusado de incitar militares a aderirem a um golpe militar.
  • Carlos Giovani Delevati Pasini, entre outros.

Além desses, há outros nomes como Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência, Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e Wladimir Matos Soares, policial federal suspeito de integrar um grupo que planejava ataques contra figuras políticas, incluindo Lula e Moraes.

Esse indiciamento marca um passo importante nas investigações sobre a tentativa de golpe que abalaram o fim do governo Bolsonaro e envolvem altos membros das forças armadas, da política e da administração pública.

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