As cidades de João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba, estão entre as 92 cidades bilionárias do Brasil, de acordo com um levantamento do Portal Brasil 61, publicado nesta segunda-feira (04). Essas duas potências econômicas da Paraíba somam receitas significativas e fazem parte de um seleto grupo de municípios com PIB (Produto Interno Bruto) superior a R$ 1 bilhão. Esse resultado é fruto de uma economia diversificada, com destaque para o setor de serviços, tecnologia e comércio.
João Pessoa, capital do estado, atingiu uma receita de R$ 2,78 bilhões, consolidando-se como um dos polos econômicos mais importantes da região Nordeste. Já Campina Grande, reconhecida como um dos maiores centros de inovação e tecnologia do país, alcançou R$ 1,23 bilhão. Ambas as cidades têm forte presença nos setores de serviços e tecnologia, contribuindo para a movimentação econômica e geração de empregos no estado.
O que faz uma cidade se tornar bilionária?
O presidente do Sindicato dos Economistas de São Paulo, Carlos Eduardo Oliveira Jr., explica que as cidades bilionárias são aquelas com um PIB superior a R$ 1 bilhão. Esses municípios, geralmente, contam com uma economia robusta e diversificada, além de serem polos de grandes empresas ou setores estratégicos.
Na Paraíba, a presença de empresas de tecnologia em Campina Grande, somada ao setor de turismo e serviços em João Pessoa, são exemplos de fatores que contribuem para o crescimento econômico dessas cidades. Além disso, o desenvolvimento da infraestrutura, com melhorias no acesso a portos e aeroportos, impulsiona o comércio e atrai novos investimentos.
Setores que impulsionam o crescimento
O especialista em orçamento público, Cesar Lima, ressalta que o setor de serviços tem sido crucial para a arrecadação municipal em cidades bilionárias. “O desenvolvimento econômico local também fomenta outros setores, como o comércio e a tecnologia, especialmente em regiões como a Paraíba, que têm investido em inovação”, afirma Lima.
O crescimento das receitas em João Pessoa e Campina Grande reflete a força desses municípios paraibanos no cenário nacional, demonstrando que a diversificação da economia local pode ser um caminho sólido para o desenvolvimento sustentável.
A Paraíba mostra, assim, seu papel relevante no panorama econômico nacional, consolidando suas principais cidades como verdadeiras locomotivas da economia regional.
Confira a lista completa das 92 cidades bilionárias
NORTE
Boa Vista (RR) – R$ 1.679.979.055,22
Manaus (AM) – R$ 6.681.309.235,96
Palmas (TO) – R$ 1.499.856.437,41
Rio Branco (AC) – R$ 1.235.913.774,05
Porto Velho (RO) – R$ 1.913.445.032,72
Belém (PA) – R$ 3.689.503.264,05
Parauapebas (PA) – R$ 2.936.642.155,35
Canaã dos Carajás (PA) – R$ 1.689.130.935,92
Marabá (PA) – R$ 1.273.445.865,32
NORDESTE
Fortaleza (CE) – R$ 8.524.592.103,39
São Luís (MA) – R$ 3.917.438.788,96
Natal (RN) – R$ 2.886.772.520,15
Ipojuca (PE) – R$ 1.093.574.416,96
Jaboatão dos Guararapes (PE) – R$ 1.608.244.468,78
Recife (PE) – R$ 5.913.598.558,04
Maceió (AL) – R$ 2.864.244.804,72
Aracaju (SE) – R$ 2.173.452.944,45
Salvador (BA) – R$ 7.669.583.334,94
Feira de Santana (BA) – R$ 1.445.676.336,68
Camaçari (BA) – R$ 1.625.789.206,19
João Pessoa (PB) – R$ 2.782.264.020,39
Campina Grande (PB) – R$ 1.230.965.324,85
CENTRO-OESTE
Dourados (MS) – R$ 1.104.267.045,30
Campo Grande (MS) – R$ 4.377.631.757,86
Cuiabá (MT) R$ 3.059.625.469,51
Aparecida de Goiânia (GO) – R$ 1.629.367.423,49
Goiânia (GO) – R$ 6.262.460.517,01
Anápolis (GO) – R$ 1.348.812.732,68
Rio Verde (GO) – R$ 1.346.382.526,70
SUL
Cascavel (PR) – R$ 1.289.592.452,42
Ponta Grossa (PR) – R$ 1.068.533.088,82
Londrina (PR) – R$ 2.361.960.262,23
Maringá (PR) – R$ 1.946.849.319,41
Araucária (PR) – R$ 1.332.316.828,64
São José dos Pinhais (PR) – R$ 1.451.417.363,58
Curitiba (PR) – R$ 9.496.885.740,70
Pelotas (RS) – R$ 1.309.039.795,52
Novo Hamburgo (RS) – R$ 1.102.782.260,90
Gravataí (RS) – R$ 1.019.344.044,58
Porto Alegre (RS) – R$ 7.833.246.487,83
Canoas (RS) – R$ 2.123.049.830,66
Caxias do Sul (RS) – R$ 2.301.030.677,35
Chapecó (SC) – R$ 1.181.515.597,25
Joinville (SC) – R$ 2.587.882.964,54
Blumenau (SC) – R$ 1.852.114.203,10
Balneário Camboriú (SC) – R$ 1.099.750.174,49
SUDESTE
Ipatinga (MG) – R$ 1.105.487.889,13
Governador Valadares (MG) – R$ 1.127.370.296,41
Betim (MG) – R$ 2.463.313.334,47
Contagem (MG) – R$ 2.473.968.525,32
Belo Horizonte (MG) – R$ 13.618.525.312,76
Juiz de Fora (MG) – R$ 2.075.051.094,93
Uberaba (MG) – R$ 1.722.100.407,01
Uberlândia (MG) – R$ 3.003.748.576,80
Volta Redonda (RJ) – R$ 1.362.978.470,82
Angra dos Reis (RJ) – R$ 1.607.053.960,06
Belford Roxo (RJ) – R$ 1.146.692.393,70
Rio de Janeiro (RJ) – R$ 32.630.941.470,84
Niterói (RJ) – R$ 4.690.122.183,90
São Gonçalo (RJ) – R$ 2.450.282.467,00
Campos dos Goytacazes (RJ) – R$ 2.441.078.607,39
Vila Velha (ES) – R$ 1.398.336.743,90
Vitória (ES) – R$ 2.387.069.247,34
Guarujá (SP) – R$ 1.806.503.357,78
Ribeirão Preto (SP) – R$ 3.234.578.648,37
São José do Rio Preto (SP) – R$ 2.121.174.391,86
São Carlos (SP) – R$ 1.081.121.951,00
Bauru (SP) – R$ 1.386.295.645,26
Piracicaba (SP) – R$ 2.097.865.116,87
Limeira (SP) – R$ 1.252.482.443,02
Americana (SP) – R$ 1.009.574.431,85
Paulínia (SP) – R$ 1.997.065.709,50
Hortolândia (SP) – R$ 1.115.410.961,21
Campinas (SP) – R$ 6.537.664.615,90
Indaiatuba (SP) – R$ 1.502.336.041,14
Sorocaba (SP) – R$ 3.346.077.974,35
Barueri R$ (SP) – 4.121.647.003,03
Osasco (SP) – R$ 3.439.550.444,42
São Paulo (SP) – R$ 72.883.792.706,42
São Caetano do Sul (SP) – R$ 1.817.133.104,30
Santo André (SP) – R$ 2.922.239.800,19
Diadema (SP) – R$ 1.477.115.892,90
São Bernardo do Campo (SP) – R$ 4.712.994.363,12
Guarulhos (SP) – R$ 4.975.891.344,26(SP)
Suzano (SP) – R$ 1.038.564.863,11
Mogi das Cruzes (SP) – R$ 1.838.843.367,98
Jacareí (SP) – R$ 1.086.902.620,04
São José dos Campos (SP) – R$ 3.450.459.904,53
Taubaté (SP) – R$ 1.400.186.927,73
Praia Brande (SP) – R$ 1.824.046.575,45
São Vicente (SP) – R$ 1.225.960.863,65
Santos (SP) – R$ 3.158.884.824,55
Fonte: Brasil 61
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