O presidente do diretório estadual do PT na Paraíba, Jackson Macêdo, também criticou nesta quarta-feira (11) a união entre Luciano Cartaxo (PT) e Marcelo Queiroga (PL), oficializada durante uma entrevista coletiva em João Pessoa. Jackson expressou sua surpresa e preocupação com a aliança, classificando-a como uma “aliança política” planejada com o objetivo de enfraquecer o campo progressista liderado pelo governador João Azevêdo na Paraíba.
“É uma aliança política que já estava montada desde antes da eleição. Uma aliança para derrotar o campo progressista que é liderado pelo governador João Azevêdo aqui na Paraíba. Uma coisa óbvia”, afirmou Macêdo.
A união entre membros do PT e do PL tem sido rara, principalmente devido às divergências ideológicas intensificadas nos últimos anos. No entanto, a junção das candidaturas de Cartaxo e Queiroga pegou muitos de surpresa, especialmente pelo fato de ambos solicitarem, juntos, a presença de tropas federais nas eleições municipais, citando preocupações com a segurança do pleito.
Jackson Macêdo destacou que o pedido de apoio federal para garantir a segurança das eleições é uma prerrogativa da Justiça Eleitoral, e não de candidatos ou partidos. Além disso, o presidente do PT na Paraíba fez duras críticas à participação de Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde no governo Bolsonaro, mencionando seu papel durante a pandemia de COVID-19.
“Eu lamento que ao lado do candidato do PT, ali estava um ex-ministro que representou o negacionismo durante a pandemia, responsável por milhares de mortes no país por ter negado a ciência e a vacina”, emendou.
Nas redes sociais, Jackson tratou a união como ‘cortina de fumaça e opera bufa’
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