• quarta-feira, 16 de outubro de 2024

A Polícia Federal deflagrou na manhã deste sábado (28) a terceira fase da Operação Território Livre, em João Pessoa.

Nesta fase, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva. Entre as presas estão Lauremilia Lucena, esposa do atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena e Tereza Cristina Barbosa Albuquerque. Ambas foram detidas por mandados de prisão preventiva.

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena emitiu nota onde rechaça a prisão, classificando a prisão como ataque político que estaria sendo orquestrado por seus adversários às vésperas das eleições.

A nota afirma que a operação realizada hoje contra sua esposa, Lauremília, já havia sido prevista e denunciada publicamente no plenário da Câmara dos Deputados pela deputada federal Eliza Virgínia, que alertou sobre o uso político de instituições para influenciar a campanha eleitoral na capital paraibana.

O texto diz ainda que o prefeito lamenta os supostos “boatos e inverdades” disseminados pela imprensa e adversários políticos, com o objetivo de manchar a reputação de sua esposa. Segundo ele, Lauremília é uma mulher íntegra e respeitada, vítima de uma perseguição política intensa e injusta.

O prefeito também criticou o que considerou uso desproporcional de força na prisão de sua esposa, afirmando que ela nunca se recusou a prestar esclarecimentos e tem residência fixa, tornando a ação desnecessária.

Confira a nota na íntegra:

Nota

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, foi alvo de mais um ataque covarde e brutal, ardilosamente arquitetado por seus adversários às vésperas da eleição, envolvendo sua família.

Com sua liderança consolidada em todas as pesquisas, que indicam vitória já no primeiro turno, seus opositores, nos últimos dias, disseminaram boatos pela cidade sobre uma nova operação. A operação realizada hoje, portanto, já era prevista e foi recentemente denunciada no plenário da Câmara dos Deputados pela deputada federal Eliza Virgínia, que alertou publicamente sobre o uso político de instituições com o objetivo de influenciar a campanha eleitoral em João Pessoa.

Na imprensa, nossos adversários divulgaram versões fantasiosas e inverdades com o intuito de manchar a honra de uma mulher íntegra, respeitada e querida pelo povo paraibano. Lauremília não teme as investigações e, na justiça, demonstrará que é vítima de uma grave perseguição política, orquestrada pelos adversários de Cícero, que claramente utilizam sua influência para esse fim.

Trata-se de uma prisão política. Lauremília tem residência fixa e jamais se recusaria a prestar depoimento ou esclarecer quaisquer fatos. Houve o uso de força desproporcional, já que ela sequer foi convocada para prestar depoimento. Claramente, os adversários de Cícero estão utilizando todos os meios para conquistar o poder a qualquer custo, sem respeito à sua família ou à cidade de João Pessoa.

Lauremília tem uma vida limpa, é uma benfeitora na cidade e do Estado. Ela provará sua inocência, sendo mais uma vítima de injustiça, assim como Cícero também foi.

João Pessoa não pode e não vai retroceder. As injustiças que, mais uma vez, atingem Cícero e sua família não ficarão impunes. A campanha continuará nas ruas para mostrar que nenhuma força política está acima de Deus e da vontade soberana do povo.

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