Após a divulgação de um vídeo deepfake com a imagem do jornalista William Bonner pedindo votos para a deputada federal Eliza Virgínia (PP), candidata à vereadora em João Pessoa, a situação levantou preocupações legais. Eliza afirmou que a postagem foi feita por assessores novatos, sem conhecimento da legislação eleitoral, e que o conteúdo foi removido rapidamente. “Eu estava em Brasília e soube dessa história. Fiquei surpresa. Foi uma brincadeira de eleitores, e nós removemos o vídeo em menos de uma hora”, explicou.
A deputada garantiu estar apurando o caso internamente e tomando medidas em relação à equipe que gerencia suas redes sociais. “A legislação eleitoral muda rapidamente, e às vezes, na tentativa de ajudar, as pessoas cometem erros”, disse Eliza, reforçando que sua prioridade é manter a campanha dentro dos parâmetros legais.
O advogado eleitoral Jonathan Pontes, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, ressaltou que a legislação proíbe o uso de deepfakes em campanhas eleitorais, e que o uso desse tipo de conteúdo pode acarretar punições severas, incluindo a cassação da candidatura.
“O uso de deepfakes é expressamente proibido. A Justiça Eleitoral prevê sanções graves para quem veicula conteúdos inverídicos que possam comprometer o processo eleitoral”, alertou o advogado.
Eliza finalizou afirmando que está em contato com advogados para garantir que sua campanha siga rigorosamente as normas eleitorais.
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