Ao NinjaCast, advogada Cristina Alves Moreira incentiva a categoria a participar ativamente do processo de escolha do novo desembargador: “Conheça a história de cada candidato”; VEJA

A advogada Cristina Alves Moreira, com mais de 25 anos de experiência e aposentada do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), é uma das candidatas ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) pelo Quinto Constitucional. Em entrevista ao NinjaCast, dra. Cristina compartilhou detalhes de sua trajetória profissional e discutiu temas importantes relacionados ao processo de seleção e à diversidade no judiciário.

Durante a entrevista, Cristina destacou a importância de ampliar a diversidade dentro do sistema judiciário, abordando como isso pode contribuir para um ambiente mais justo e representativo. Ela também refletiu sobre o processo de seleção para o Quinto Constitucional, que permite que advogados(as) ascendam ao cargo de desembargador.

Um dos pontos mais marcantes da fala de Cristina foi sua sensibilidade em relação às dificuldades enfrentadas pelos advogados no exercício da profissão. Ela mencionou a questão das custas judiciais, ressaltando a carga financeira que muitas vezes recai sobre os profissionais de advocacia.

“Me sensibilizou quando um advogado tem que pagar as custas de R$ 40 ou R$ 60 porque são as custas para entrar com uma ação previdenciária que a parte não tem condição de pagar porque muitas vezes tem que complementar um bujão de gás, uma anergia, então o advogado paga para ter a ação. Isso tá errado. Isso a gente tem que rever e essa sensibilidade eu trago hoje comigo e digo, espero que eu consiga chegar lá porque se chegar eu tenho muita coisa pra fazer”, afirmou.

Dra. Cristina também incentivou a categoria a participar ativamente do processo de escolha do novo desembargador, argumentando que é fundamental que os advogados conheçam profundamente a trajetória dos candidatos. “Você tem que conhecer a história de cada candidato, e não a que está no Instagram há dois meses ou seis meses, mas a de quem está há 20, 15, 25 anos”, pontuou.

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