O clima político em São Bento se acirrou nesta semana após denúncias de que o prefeito Jarques Lúcio (PSB) teria utilizado a polícia para realizar uma blitz da Lei Seca direcionada a uma carreata da oposição, liderada pelos pré-candidatos Marcos David e Rafinha Banana. O incidente gerou uma onda de revolta entre eleitores e simpatizantes da oposição, que se manifestaram nas redes sociais contra o que descrevem como um ambiente de intimidação e terror político na cidade.
Além da blitz, partidários dos candidatos da oposição relataram que o prefeito ordenou o desmonte de um palanque e de toda a estrutura contratada para a convenção que ocorrerá neste domingo (04). De acordo com as denúncias, o fornecedor dos equipamentos foi pressionado a desistir de montar o evento sob a ameaça de perder contratos futuros com a administração municipal, incluindo a Expotêxtil, prevista para setembro.
O deputado estadual Galego Sousa afirmou que irá denunciar o caso à Secretaria de Segurança Pública do Estado, solicitando providências ao comandante-geral da Polícia Militar. Galego Sousa destacou a diferença de tratamento entre eventos políticos, já que na semana anterior, um evento similar em apoio ao candidato Geferson Carnaúba, aliado do prefeito, ocorreu sem qualquer intervenção policial.
A situação tem gerado debates acalorados e aumentado a tensão nas vésperas da convenção oposicionista. O deputado Galego Sousa aguarda uma resposta das autoridades competentes e uma ação que garanta a igualdade e a democracia durante o período eleitoral.
O pré-candidato a prefeito Marcos David afirmou que a atitude do prefeito demonstra o desespero e a certeza de que ele passará pelo maior vexame da história das eleições em São Bento.
Diante dos fatos, a oposição já estuda a possibilidade de solicitar ao TRE tropas federais para garantir a lisura nas eleições no município.
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