• terça-feira, 15 de outubro de 2024

A Câmara dos Deputados realiza no próximo dia 14 de agosto, às 9h, sessão solene em homenagem à vida e ao legado de Eduardo Campos.

De iniciativa do deputado federal Gervásio Maia, líder do PSB na Câmara, a solenidade tem o objetivo de prestar as devidas homenagens a uma figura marcante da política brasileira que, tragicamente, teve a vida interrompida por um acidente aéreo em agosto de 2014.

A homenagem será realizada no Plenário Ulysses Guimarães, quatro dias após a data em que completaria 59 anos.

“Uma justa homenagem a um grande brasileiro, que enxergava a Nação na sua totalidade e que defendia Nordeste não como problema, mas como uma solução para o país. Eduardo Campos tinha um carinho especial pela Paraíba, atuou em grandes ações em favor do Estado. Ele, com certeza, faria um bem enorme à política brasileira se estivesse vivo”, afirmou Gervásio Maia.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, destacou a importância da homenagem e ressaltou a falta que Eduardo Campos faz ao país.

“Eduardo faz muita falta ao Brasil, pela defesa que sempre fez dos ideais progressistas, das causas populares e da democracia, e como governador, pela visão moderna e sensibilidade social”, afirmou.

Eduardo Campos

Começou a carreira política em 1986, quando abriu mão do mestrado que faria nos Estados Unidos para se envolver na campanha que elegeu o avô Miguel Arraes governador de Pernambuco. Em 1990, entrou oficialmente na vida política ao ingressar no Partido Socialista Brasileiro (PSB), e foi eleito deputado estadual.

Aos 29 anos, Eduardo Campos foi eleito para a Câmara dos Deputados com 133 mil votos.
Licenciou-se para integrar o governo de Miguel Arraes. Em 1998, foi eleito pela segunda vez deputado federal, com 173.657 votos, a maior votação de Pernambuco. Em 2003 assumiu pela terceira vez uma vaga na Câmara dos Deputados. Foi ministro da Ciência e Tecnologia em 2004 e, no ano seguinte, assumiu a presidência nacional do PSB.

Eduardo Campos foi eleito governador de Pernambuco em 2006 e reeleito em 2010 com mais de 60% dos votos válidos.

Em abril de 2014, renunciou ao governo para se dedicar à campanha presidencial.

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