O padre Egídio de Carvalho Neto virou alvo de um novo pedido de prisão no âmbito da Operação Indignus solicitado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). O pedido será apreciado pelo juiz José Guedes Cavalcanti, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, e pode ser decidido a qualquer momento.
Este novo pedido de prisão é fundamentado em informações de que o padre Egídio estaria recebendo benefícios relacionados aos valores de imóveis em seu nome que estão sendo investigados. Esses benefícios teriam violado uma das condições para a prisão domiciliar.
O padre Egídio é investigado por desvio de recursos que seriam destinados ao Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Ele foi preso em novembro de 2023 e obteve o benefício da prisão domiciliar em abril de 2024. Atualmente, o padre Egídio segue em prisão domiciliar, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
O advogado de defesa do padre Egídio, Rawlinson Ferraz, se mostrou surpreso ao tomar conhecimento do novo pedido de prisão. Ele afirmou que “nós soubemos através da imprensa. Nos causou grande surpresa, uma vez que o padre vem cumprindo todas as determinações judiciais e que o estado de saúde dele exige extremo cuidado”.
Rawlinson ainda considera que “uma nova prisão significa risco de vida para ele. Significa uma sentença de morte”. O advogado também informou que o padre Egídio está em casa, cumprindo todas as determinações judiciais, e que, após uma cirurgia oncológica, ele não está recebendo o acompanhamento médico necessário.
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