• terça-feira, 15 de outubro de 2024

A política em João Pessoa está fervendo com os movimentos recentes do Partido dos Trabalhadores (PT) que parecem não apenas dividir a própria sigla, mas também tentar influenciar outros partidos como o PSOL. O epicentro dessa controvérsia está na escolha do candidato do grupo à prefeitura da capital paraibana.

O PT, através de seu Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE), decidiu por candidatura própria, escolhendo Luciano Cartaxo como seu pré-candidato. Contudo, essa decisão não foi unanimemente aceita dentro do próprio partido, gerando um racha interno notório. Figuras proeminentes, incluindo o presidente estadual Jackson Macêdo, manifestaram discordância com a escolha de Cartaxo, aumentando o impasse dentro da sigla.

A reviravolta na trama ocorre quando o PT também almeja levar o PSOL para seu campo de apoio, já que o PSOL já havia decidido lançar Celso Batista como pré-candidato em João Pessoa. No entanto, com o surgimento de Cartaxo como pré-candidato do PT, surgiu também uma mudança de postura por parte da sigla, que passou a considerar apoiar o petista.

Essa mudança abrupta encontrou resistência significativa dentro do PSOL. Celso Batista, pré-candidato do partido, foi claro ao afirmar que não abrirá mão de sua candidatura e criticou a decisão tardia de apoiar Cartaxo, enfatizando discordâncias internas profundas. A situação chegou a um ponto de tal tensão que uma ala do PSOL requereu judicialmente o cancelamento de uma reunião marcada para decidir o apoio a Cartaxo e que iria acontecer nessa segunda-feira (15), demonstrando o grau de controvérsia e divisão interna na sigla.

Ao tentar ‘arrastar’ o PSOL para o seu campo de apoio o PT pode fazer com que a sigla tenha o mesmo destino e vá rachada para as eleições municipais na capital paraibana.

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