O deputado federal Gervásio Maia participou da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável – CDESS, o Conselhão, realizada nesta quinta-feira (27) com o presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva, com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e com os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente), Mauro Vieira (Relações Internacionais) e Margareth Menezes (Cultura), entre outros, para a apresentação de propostas de políticas públicas debatidas no âmbito do colegiado neste semestre.
“Quero dar os parabéns ao Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável. O Conselhão é o governo, junto com a sociedade civil, nas mais diferentes matizes e pensamentos, apresentando propostas para resolver problemas. É o governo ouvindo e dialogando com a sociedade, em paz. Isso voltou”, disse Gervásio Maia.
Em sua fala, o ministro Padilha abordou a crise institucional da Bolívia, ressaltando a atuação da diplomacia brasileira. “Quero agradecer, em especial, a postura da diplomacia brasileira e do presidente Lula no fato recente de ontem, onde, mais uma vez, a democracia na América Latina esteve em risco, e a posição do presidente Lula e do ministro Mauro Vieira foi decisiva para apoiar as forças democráticas na Bolívia. E quero dizer que não aceitamos mais ditaduras e golpes na América Latina”, pontuou.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad apresentou um discurso voltado para a criação de oportunidades. “Nosso governo tem sido o apoio necessário para que nenhum brasileiro seja deixado para trás. Mas que também tenha oportunidade de escrever a própria história, construir o próprio caminho. Quero ressaltar que nosso otimismo com o caminho que trilhamos se baseia na expectativa do maior ciclo de crescimento econômico em uma década”.
Já Marina Silva, do Meio Ambiente, reforçou a necessidade de uma política de tributação das grandes fortunas como ferramenta de desenvolvimento sustentável para o país. “É por isso que a mudança do clima e o combate à desigualdade precisam de propostas disruptivas. Por muitos anos transformamos natureza em dinheiro. Agora chegou a hora de transformar dinheiro em preservação da natureza e desenvolvimento sustentável com a taxação das grandes fortunas para fazer a transição climática no Brasil que o mundo precisa”
O presidente Lula encerrou o evento apresentando um cenário de otimismo para o país. “Vocês têm um presidente da República mais otimista que 2003, mais otimista que 2007. Meu otimismo não se dá apenas pela discussão macroeconômica, pois muitas vezes a macroeconomia não representa tudo que acontece no país. […]Por isso eu fiquei muito contente com a notícia de que a indústria automobilística, depois de muitas décadas sem faz investimento, resolveu investir R$ 129 bilhões nos próximos anos. É um começo muito exitoso. […]Esse país será do tamanho que a gente quiser que ele seja, o que não pode é cada setor achar que só o dele tem que ganhar. Eu trabalho para que a inflação desse país seja baixa, mas eu também peço que nós possamos trabalhar para melhorar a vida das pessoas mais pobres deste país”, finalizou o governante.
Conselheiros
Além das falas das autoridades, um grupo de conselheiros, oriundo de vários setores do empresariado, movimentos sociais e da sociedade civil, apresentou ao presidente as sugestões elaboradas no âmbito das comissões temáticas e grupos de trabalho, voltadas sobretudo para a formulação de políticas públicas com o objetivo de reduzir desigualdades e fomentar o desenvolvimento econômico sustentável do País.
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