• quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Os aliados políticos do presidente Lula (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divergiram, nesta sexta-feira (17) sobre a volta do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, mais conhecido como DPVAT, sancionada hoje pelo governo federal. Enquanto o vereador Marcos Henriques (PT) defende a medida como uma forma de proteção social, o bolsonarista vereador Coronel Sobreira a enxergava como um retrocesso econômico.

Para Sobreira, por exemplo, a volta do imposto representa um desmanche dos avanços econômicos conquistados pelo governo Bolsonaro. “Tudo de bom que Bolsonaro fez estão desmanchando, estão desfazendo, então isso é ruim. O que representava o DPVAT? Será que realmente trazia benefícios para as pessoas. Então Bolsonaro entendeu que aquilo era só um prejuízo, mais um imposto que não tinha serventia, então ele anulou, e agora retomaram. Eu entendo que é só mais um imposto para elevar a carga tributária que o povo já tem”, declarou o vereador.

Por outro lado, o petista Marcos Henriques defendeu a mudança como uma conquista, ressaltando que se trata de uma política social de proteção aos motoristas. “A volta do DPVAT tem o objetivo de fazer com que aquelas pessoas acidentadas tenham recursos para se cuidar e isso é um tipo de proteção social para os que precisam. E nesse governo sempre existem políticas de proteção social e você não faz proteção social sem ter arrecadação”, argumentou o vereador.

A discussão reflete as divergências políticas e ideológicas que ainda permeiam o cenário nacional, com cada lado defendendo suas perspectivas sobre os impactos econômicos e sociais da medida. Enquanto os aliados de Bolsonaro veem a volta do DPVAT como um retrocesso econômico e um aumento da carga tributária, os apoiadores de Lula enxergam-na como uma ferramenta essencial para garantir a proteção social dos cidadãos em momentos de vulnerabilidade decorrentes de acidentes de trânsito.

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