Uma reviravolta política abalou Pedras de Fogo esta semana. É que o presidente da Câmara Municipal, Gilvando da Silva (Leleo do Alternativo), caiu em uma ‘pegadinha’ jurídica que pode comprometer seu futuro político. Com a viagem do atual prefeito, Bá Barros, a Brasília para participar da Marcha para Prefeitos, Leleo assumiu a gestão municipal. No entanto, esse movimento pode custar-lhe a elegibilidade nas próximas eleições.
A Constituição Federal é clara: “Presidente da câmara municipal que substitui ou sucede o prefeito nos seis meses anteriores ao pleito é inelegível para o cargo de vereador” artigo 14, § 6º:
Essa legislação impede que Leleo possa se candidatar a vereador, uma vez que assumiu o comando da prefeitura durante o período vedado.
Nos bastidores corre a informação de que tudo não passaria de uma ‘arapuca’ de Bá e Leleo teria caído sem nem questionar.
As informações ainda apontam que ao tomar conhecimento do imbróglio jurídico, Leleo tentou minimizar os danos. Segundo fontes, o presidente da Câmara ficou desesperado, apagou os registros de sua posse das redes sociais e até ligou para o prefeito Bá Barros pedindo que fizesse o mesmo. No entanto, em tempos de internet, o “print é eterno” e há provas incontestáveis de que Leleo realmente assumiu a gestão.
Porém a tentativa de Leleo de esconder sua breve gestão pode, na verdade, agravar ainda mais sua situação, reforçando a percepção de que ele tentou contornar a legislação eleitoral.
A comunidade de Pedras de Fogo está em alvoroço com a notícia.
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