• terça-feira, 15 de outubro de 2024

A obesidade não é apenas um problema estético. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde, como diabetes, complicações cardíacas e a má formação do esqueleto. Dados do IBGE mostram que 36,6% das crianças brasileiras estão acima do peso. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existe atualmente 41 milhões de crianças com menos de 5 anos em quadros de obesidade.

Entendendo que a obesidade infantojuvenil no Brasil é também uma questão de saúde pública, o deputado estadual Jutay Meneses (Republicanos) apresentou na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) o projeto de Lei 1.893/24, que institui a Política Estadual de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantojuvenil no estado. A Política engloba pessoas com idades entre zero e dezesseis anos.

“O tema é amplo, de difícil solução e demanda um olhar apurado, qualificado e com o cuidado que só um programa de saúde pública pode oferecer. Neste norte, entendo que a criação da Política Estadual de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantojuvenil pode ser um marco no cuidado com a nossas crianças e adolescentes. Cuidemos deles enquanto é tempo”, destacou Jutay.

De acordo com o projeto, são objetivos da Política Estadual de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantojuvenil: promover a prevenção e o tratamento do sobrepeso e da obesidade infantojuvenil; conscientizar a população a respeito das causas e consequências da obesidade; estimular a prática de hábitos de alimentação saudáveis e de atividade física regular; e fortalecer a atuação intersetorial integrada, buscando parcerias que propiciem o desenvolvimento das ações de promoção da saúde.

O deputado Jutay Meneses explicou que a Política Estadual de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantojuvenil adotará medidas como: contribuir na formação e educação permanente dos profissionais envolvidos no cuidado às crianças e adolescentes no que se refere ao tema de prevenção e atenção à obesidade; – desenvolver medidas de combate à obesidade infantojuvenil na rede escolar; e viabilizar a implementação de Centros de Referência Especializados no Atendimento Integral à Criança e do Adolescente com Obesidade.

Também serão adotadas medidas como as de promover campanhas educativas sobre a alimentação saudável e sobre os riscos à saúde acarretados pela obesidade; proporcionar a implementação de espaços urbanos que permitam o livre brincar e a prática de atividade física; além de desenvolver ações visando à integração com outras políticas públicas relativas aos distúrbios alimentares.

Dados – De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde e analisada pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional-SISVAN, seis a cada dez jovens se alimentam mal, no qual 60% desses jovens comem alimentos industrializados regularmente.

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