Tárcio Teixeira, assistente social e político da Paraíba, trouxe à tona questões fundamentais sobre a realidade dos assistentes sociais durante sua participação no NinjaCast. Entre os temas abordados, destacou-se a ausência de um piso salarial digno para a categoria e a responsabilidade inerente ao trabalho desempenhado.
Durante o programa, Tárcio ressaltou a luta nacional pela valorização da profissão. Ele compartilhou aindasua experiência pessoal ao enfrentar essa realidade como candidato em eleições passadas e como profissional atuante.
“É uma luta que a gente carrega nacionalmente, e é uma das coisas que eu, quando fui candidato em eleições passadas, e nessa também, são elementos que eu irei apresentar”, afirmou Teixeira. Ele enfatizou a falta de um piso salarial que garanta condições dignas de sobrevivência para os assistentes sociais, apontando que muitas prefeituras, especialmente no interior dos estados, oferecem salários mínimos em concursos públicos.
O político também abordou a complexidade da profissão e sua presença em diversas políticas públicas, incluindo saúde, educação e habitação. Ele compartilhou sua própria jornada como assistente social no Ministério Público da Paraíba, onde atua na promotoria da pessoa idosa e pessoa com deficiência, destacando a proximidade com os problemas e realidades enfrentadas por esses grupos.
“Muito, muito desvalorizada. É uma luta que a gente carrega nacionalmente, e é uma das coisas que eu, quando fui candidato em eleições passadas, e nessa também, são elementos que eu irei apresentar. Nossa categoria, ela não tem um piso que garanta condições dignas de sobrevivência… Não tem um piso. É o que faz com que muitas prefeituras, principalmente no interior dos estados, acabem abrindo concurso público com um salário mínimo. Quando tem concurso público. E aí aumenta um pouquinho com gratificação pra servir quase como um cargo comissionado e deixar a pessoa engessada no seu fazer profissional. Mas é uma categoria que tá em todas as políticas públicas, não só na assistência social, mas na saúde, na educação, na habitação. E isso nos leva a conhecer a realidade. Eu não tenho dúvida que isso foi uma questão importantíssima pra minha participação no processo eleitoral de 2014, no processo eleitoral de 2018, por conhecer essa realidade” disse.
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