• quinta-feira, 17 de outubro de 2024

A recente declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus na Segunda Guerra Mundial, gerou um intenso debate político, dentro e fora do Brasil. Aliados e opositores do líder petista expressaram opiniões divergentes sobre o assunto.

O presidente do PT em João Pessoa, Marcus Túlio, defendeu a fala de Lula, argumentando que o que ocorre em Gaza é um verdadeiro massacre, caracterizando-se como genocídio. “Sinceramente, não compreendi a voracidade das críticas contra a fala de Lula. O massacre que está ocorrendo em Gaza não tem outro nome. É genocídio. Dizer que a fala de Lula banalizou o Holocausto é banalizar o massacre que está acontecendo neste exato momento em Gaza, com a condescendência do planeta”, afirmou Marcus.

Por outro lado, o deputado estadual paraibano Walber Virgolino, adversário político de Lula, condenou veementemente as declarações do presidente, rotulando-as como ‘nazilulismo’. Segundo Virgolino, essa postura representa o pior do Brasil e é um exemplo de mau-caratismo.

“O nazilulismo é o símbolo do que há de pior no Brasil. Não foi uma fala triste, foi mau-caratismo puro. Perde o Brasil e perde o povo brasileiro. Vergonha internacional. O supremo apedeuta não cruzou a linha vermelha, como diz o comunicado de Israel. Ele sempre esteve do lado de lá, apoiando corruptos, ditadores, terroristas e genocidas. Sempre foi uma escolha deliberada” disparou.

A polêmica ganhou um novo capítulo quando o governo de Israel declarou, nesta segunda-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “persona non grata” no país, em decorrência de suas declarações.

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