O deputado estadual Alexandre de Zezé (Republicanos) comemorou, nesta terça-feira (20), a manutenção da aprovação do Projeto de Lei nº 1.160/2023, que estabelece diretrizes para a compensação ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental no âmbito do Estado da Paraíba. O texto de autoria do presidente da Casa, deputado Adriano Galdino, e do deputado Alexandre de Zezé, busca, acima de tudo, garantir a preservação e a recuperação dos recursos naturais diretamente afetados.
Os deputados foram contra o Veto 80/2023, do Poder Executivo, ressaltando a necessidade de que as ações de compensações ambientais, previstas em lei, sejam realizadas nas áreas que apresentam impacto ambiental dos empreendimentos, para a recuperação e preservação dos ecossistemas afetados. De acordo com o texto, “os recursos financeiros oriundos da compensação ambiental deverão ser aplicados, na proporção de, no mínimo, 70% (setenta por cento), nas Unidades de Conservação localizadas na área de intervenção”.
De acordo com Alexandre de Zezé, o desenvolvimento econômico em regiões beneficiadas com a chegada/instalação de usinas de energias renováveis é notável, entretanto, é preciso que sejam realizadas ações de reparação ao dano ambiental local que é causado. “Existe sim um avanço enorme na região, que cresceu muito. Essa obra de extrema importância, não só para a Paraíba, mas também para o Brasil, então é uma obra que tem sua relevância. Porém, a devastação é grande. Existem muitas famílias prejudicadas e que não estão sendo beneficiadas de nenhuma forma, e não têm como criar seus animas porque estes não aguentam conviver com o barulho”, alertou o parlamentar.
Para o presidente da Assembleia, Adriano Galdino, a compensação ambiental precisa ser realizada onde houve o dano causado pela instalação de torres eólicas ou de usinas de energia solar. “As energias eólicas e solares também causam dano ambiental e, por lei, essas empresas estão obrigadas a contribuir, através de parcerias com o poder público, com ações para diminuir esses danos. A lei que estamos propondo aqui fixa um percentual para que esse investimento em ações que minimizem os danos seja feito na região que está sendo colocada a energia solar ou energia eólica, porque a lei atual, do jeito que está, permite que o empreendimento responsável por um dano ambiental aqui na Paraíba possa realizar uma obra de compensação ambiental em outro estado”, explicou o presidente.
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