A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou hoje o pedido de habeas corpus para o padre Egídio de Carvalho, envolvido em um esquema de desvio de recursos públicos do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. A decisão afirma que não há ilicitude na prisão preventiva, e o pedido de prisão domiciliar não é considerado cabível. Com essa determinação, o religioso continuará detido.
O escândalo no Hospital Padre Zé envolve o desvio de recursos e o sumiço de celulares e equipamentos doados pela Receita Federal. O padre Egídio, ex-diretor do hospital, foi afastado após denúncias de desvio de recursos, resultando na Operação Indignus.
A Arquidiocese revelou que o padre contraiu empréstimos de R$ 13 milhões em nome do hospital, sem investir na unidade de saúde. A Operação Indignus encontrou propriedades de luxo associadas ao padre, incluindo uma granja com móveis rústicos de R$ 3 milhões e 30 cães de raça Lulu da Pomerânia.
Padre Egídio, Amanda Duarte e Jannyne Dantas foram presos em novembro, e a ministra Cármen Lúcia negou o habeas corpus, sustentando a legalidade da prisão preventiva. O religioso permanecerá sob custódia, enquanto Amanda Duarte está em prisão domiciliar e Jannyne Dantas no presídio feminino Júlia Maranhão.
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