Padre Egídio de Carvalho Neto, acusado de liderar desvios de recursos no Hospital Padre Zé, em João Pessoa, teve seu pedido de habeas corpus negado pelo ministro Teodoro Silva Santos do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O religioso, junto com ex-diretoras do hospital, é acusado de desviar aproximadamente R$ 140 milhões entre 2013 e setembro de 2023.
A prisão de Padre Egídio ocorreu em 17 de novembro, após autorização do desembargador Ricardo Vital. A investigação, denominada Operação Indignus, revela desvios de recursos destinados a programas sociais essenciais, comprometendo o atendimento a populações carentes.
Na operação, foram presas também as ex-diretoras do hospital, Amanda Duarte e Jannyne Dantas. A investigação aponta para diversos atos ilícitos, incluindo a compra de bens de luxo e um esquema de propina com fornecedores.
Padre Egídio renunciou ao cargo e foi afastado das atividades religiosas pela Arquidiocese da Paraíba. A decisão do STJ mantém o religioso detido enquanto as investigações prosseguem.
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