Sociedade Cabedelense de Escritores e Poetas retoma o fôlego ‘roubado’ pela pandemia

Após quase três anos com suas atividades paralisadas por conta da pandemia, a Sociedade Cabedelense de Escritores e Poetas – SCEP, volta às suas atividades na modalidade presencial.
Fundada em abril de 2010 e com dois livros lançados, a SCEP surgiu a partir da necessidade de unir escritores e poetas da cidade de Cabedelo, na busca de ações de desenvolvimento cultural na defesa dos direitos fundamentais dos poetas e escritores do município. “Além disso, se fazia necessária a criação de uma instituição que pudesse zelar pelos interesses dos escritores e poetas, defendendo o patrimônio cultural, em especial no tocante aos acervos literários, além de apoiar as atividades literárias e artísticas promovidas pelos escritores e poetas cabedelenses”, diz a poetisa Gerusa Guedes, que integra a instituição.

Recentemente, os associados da entidade representativa dos escritores e poetas da cidade portuária se reuniram, e já articulam novos projetos a serem executados, alguns, ainda nos meses seguintes e outros a partir do próximo ano. De acordo com o presidente Wellington Costa, os cidadãos cabedelenses serão contemplados com muitas ações desenvolvidas pela entidade, tais como: Saraus poéticos e literários, concursos de prosa e poesia, visitas em escolas públicas e privadas, além de outras atividades correlatas, objetivando divulgar os escritores e poetas locais e estimular o gosto pela leitura e poesia.

Para Costa, a sociedade cabedelense precisa conhecer quem são seus escritores e poetas e ter ciência da importância que cada um deles tem para a riqueza e produção poética e literária do município. “Nós, como membros da entidade, temos a responsabilidade de manter acesos os ideais propostos no nosso estatuto, entre eles: incentivar e divulgar novos valores literários, através da realização de concursos literários; resgatar a memória de escritores e poetas cabedelenses, muitos já esquecidos, além de aprimorar o conhecimento da poesia como forma lírica de expressão humana”, explicou Wellington Costa.

O presidente da Sociedade Cabedelense de Escritores e Poetas, ainda destacou que, o período de pandemia obrigou a entidade a paralisar suas atividades presenciais e isso, segundo ele, impediu a prática de diversas ações que seriam realizadas pela SCEP. “Várias atividades deixaram de acontecer devido a pandemia. Neste período, perdemos membros importantes e de grande monta para a poesia e literatura cabedelense como os poetas Antônio Muniz, Jacira Pereira, Diná Fernandes, José Pereira e Paulo Peixoto, e estas perdas também contribuíram para o retardo da volta de nossas atividades devido ao grande abalo sentimental causado”, concluiu Costa.