O entrevistado desta semana no Ninja Cast é o apresentador e repórter Gustavo Chaves, que anunciou nessa terça-feira (15) que sua saída do grupo Opinião, detentor na Paraíba da TV Band Manaíra e Band News FM, após 30 dias de casa.
No podcast, Gustavo abriu o jogo sobre carreira, princípios, família e temas gesrais que são de interesse de toda a Paraíba.
Sobre sua carreira, o repórter, que soma mais de 200 mil seguidores apenas na rede social Instagram, declarou ser um pouco intepestivo e que não foge dos seus ideais para caber em nenhum lugar.
Gustavo ainda disse que na sua avaliação ele não tem concorrência com ninguém, apenas com ele mesmo.
“Eu não fujo dos meus ideais. Então por isso que eu tive quatro entradas na Arapuan, não tive entrada nem saída por safadeza. Entrei na Correio e saí, não entrei por safadeza, não fui demitido, da Arapuan não fui demitido nenhuma vez. Eu mostro minha carteira. E se uma vez que saí foi um acordo com João pra sair, não fui demitido nenhuma vez, da Correio não fui demitido. Então eu não fui demitido até agora, nem uma emissora de TV… Não ladeio, nem sento em mesa de porcos. Posso até caminhar do lado porque eu tenho que atravessar com ele a mesma ponte, mas jamais me sento com porco em mesa, gente de energia pesada, eu não gosto desse tipo de gente, porque eu já sofri muito, já sofri muita retaliação, já sofri muita perseguição, já tentaram me derrubar várias vezes e cada vez que tentaram me derrubar Deus vem cá, vem cá, vem cá comigo e me segurava… Duas pessoas chamadas, João Gregório e Vinicius Henriques, sempre acreditaram, Cacá como já falei, e me deram a oportunidade quatro vezes enquanto lobos e hienas tentaram comer minha carne, eles acreditaram. Eu não tenho o que falar de João Gregório, eu tenho que falar de um, dois que rodeiam ele. Aí o nome eu não cito porque também nem vou estar dando ibope Me dou bem com Bruno Pereira, me dou bem com Vinícius Henriques, tô falando tudo dos próximos. Samuka, me dou bem também, Samuka, o pessoal quis criar entre a gente uma concorrência, mas a minha maior concorrência sou eu. No dia que eu não for melhor que ontem eu me sinto o próprio concorrente de mim, de que eu fui ruim, que eu fui bem, não tenho concorrência com ninguém. Minha concorrência é eu chegar em casa e me autoavaliar e dizer assim, como foi o meu dia, como foi o meu dia, o que eu produzi, o que eu perdi, o que eu posso ganhar. Então minha concorrência é essa” frisou.
Assista:
Em uma declaração que mais parecia uma premonição do que estava por vir, Gustavo revelou ao Ninja Cast que caso saísse da Band Manaíra, esse seria o seu último trabalho na TV, já que iria apostar de uma vez no digital e que estaria como apresentador por uma espécie de desafio, já que o que mais gosta é de estar na rua.
Tô saturado, cansado, perseguição. Tentamos falar o certo, somos processados. Então, se eu sair agora, eu seguirei um caminho digital. Então, eu tenho tudo, eu tenho o microfone, eu tenho um carro pra rodar, eu tenho um pouquinho de combustível. Mas se eu sair dessa vez, eu vou acredita r no digital, porque eu não vou conseguir mudar o mundo só. Eu odeio estúdio, eu tô apresentando por um desafio. Eu gosto de rua. Eu gosto de ir pra reportagem investigativa” revelou.
Confira:
Gustavo ainda falou sobre as perseguições que sofre dentro do próprio meio jornalístico e revelou que chegaram inclusive a atacar sua família, o que afirma ele, é o limite do ser humano para demonstrar seu lado ‘ruim’.
“Eu acho que eu tenho menos medo de bandido do que de muitos da imprensa que me circulam. Não, não é perigoso não, porque não existe ninguém perigoso. Existem gente menos corajoso que o outro. Todo mundo é perigoso, porque todo mundo tem seu nível de perigosidade, depende do dia. Depende do dia, da coragem, da forma que ele atinge… Eu não sei se é inveja, porque eu sou um cara que não tenho nada. Inveja quem não tem nada. É que criou-se um clima no início, um clima com um clima pesado, e até atacaram a minha família, atacaram. Então para mim eu fui tirando de letra. A gente crescia, costumava dizer assim, que é igual massa de bolo, pode bater. Agora aquilo, porém, todo ser humano tem um limite. Aí do dia que eu parti pra dizer ou a gente se sente e resolve como homem, até hoje eu não vi mais tirar onda pro meu lado. Porque todo mundo, o médico tem seu lado ruim, o radialista tem seu lado ruim, o próprio padre, o pastor tem seu lado ruim. Então se quer ver esse lado ruim do ser humano, você mexe com a família dele ou com ele” avaliou.
Veja:
Confira o episódio do Ninja Cast na íntegra:
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