• terça-feira, 15 de outubro de 2024

Menos de 24h antes de ser preso, alvo de ação da Polícia Federal no âmbito de mais uma fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro, o bolsonarista paraibano Rodrigo Lima postou vídeo nas suas redes sociais onde afirma que iria “acabar” com a carreira política de alguns prefeitos paraibanos.

Em um discurso carregado de ódio, o ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de Bayeux na gestão Berg Lima, falou sobre denúncias de possível assédio moral que alguns prefeitos estariam realizando contra servidores em ano pré-eleitoral.

“Bandidagem e canalhice… vamos detonar, jogar no ventilador tudo o que esses prefeitos estão fazendo… Você prefeito e prefeita da Paraíba vão pagar até com o mandato porque o que eu tenho aqui é uma bomba para estourar na sua cabeça… vou acabar com sua carreira política, pode esperar, canalhas” são alguns trechos ditos por Rodrigo no vídeo.

Confira:

Entenda:

Nesta quinta-feira (17), a Polícia Federal cumpre mais 10 mandados de prisão contra responsáveis por convocar nas redes sociais o ato antidemocrático do 8 de Janeiro, ocorrido em Brasília e que deixou um rastro de destruição na sede dos Três Poderes.

Essa é mais uma fase da operação Lesa Pátria e entre os alvos, estariam um pastor evangélico Dirlei Paiz e uma cantora gospel Fernanda Ôliver.

De acordo com as investigações termo ‘Festa da Selma’ foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos. As recomendações eram para não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído. O código “Selma” seria uma alusão à “Selva”, usada por forças militares brasileiras.

As prisões foram decretadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a pedido da PF, além disso a Polícia Federal também cumpre 16 mandados de busca e apreensão.

Os mandados são cumpridos nos estados da Bahia, Goiás, Paraná, Santa Catarina, no Distrito Federal e na Paraíba, onde o bolsonarista paraibano Rodrigo Lima foi o alvo.

Rodrigo foi um dos principais líderes do acampamento bolsonarista montado na Avenida Epitácio Pessoa, em frente ao Grupamento de Engenharia, em João Pessoa.

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