Menos de 24h antes de ser preso, alvo de ação da Polícia Federal no âmbito de mais uma fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro, o bolsonarista paraibano Rodrigo Lima postou vídeo nas suas redes sociais onde afirma que iria “acabar” com a carreira política de alguns prefeitos paraibanos.
Em um discurso carregado de ódio, o ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de Bayeux na gestão Berg Lima, falou sobre denúncias de possível assédio moral que alguns prefeitos estariam realizando contra servidores em ano pré-eleitoral.
“Bandidagem e canalhice… vamos detonar, jogar no ventilador tudo o que esses prefeitos estão fazendo… Você prefeito e prefeita da Paraíba vão pagar até com o mandato porque o que eu tenho aqui é uma bomba para estourar na sua cabeça… vou acabar com sua carreira política, pode esperar, canalhas” são alguns trechos ditos por Rodrigo no vídeo.
Confira:
Entenda:
Nesta quinta-feira (17), a Polícia Federal cumpre mais 10 mandados de prisão contra responsáveis por convocar nas redes sociais o ato antidemocrático do 8 de Janeiro, ocorrido em Brasília e que deixou um rastro de destruição na sede dos Três Poderes.
Essa é mais uma fase da operação Lesa Pátria e entre os alvos, estariam um pastor evangélico Dirlei Paiz e uma cantora gospel Fernanda Ôliver.
De acordo com as investigações termo ‘Festa da Selma’ foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos. As recomendações eram para não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído. O código “Selma” seria uma alusão à “Selva”, usada por forças militares brasileiras.
As prisões foram decretadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a pedido da PF, além disso a Polícia Federal também cumpre 16 mandados de busca e apreensão.
Os mandados são cumpridos nos estados da Bahia, Goiás, Paraná, Santa Catarina, no Distrito Federal e na Paraíba, onde o bolsonarista paraibano Rodrigo Lima foi o alvo.
Rodrigo foi um dos principais líderes do acampamento bolsonarista montado na Avenida Epitácio Pessoa, em frente ao Grupamento de Engenharia, em João Pessoa.
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