O bailarino pessoense, Gabriel Moraes (24), representante da Companhia Municipal de Dança de João Pessoa no Festival de Joinville, realizado de 18 a 22 deste mês na cidade catarinense, conquistou uma colocação inédita para a dança paraibana – o 3º lugar na mostra competitiva (balé clássico de repertório – pas de deux – júnior).
Nascido no Bairro dos Novais, na capital paraibana, Gabriel contou emocionado o quanto a dança foi importante para mudar sua vida para melhor e fez questão de registrar a importância do projeto Bolshoi, já que na infância teve a oportunidade de conhecer o balé, ainda na passagem anterior de Cícero Lucena pelo Executivo pessoense. “Comecei aos 13 anos e contei com a ajuda indispensável da Prefeitura de João Pessoa em cada passo que dei no balé. Hoje posso dizer que a dança é meu trabalho”. E completou: “Sou muito grato ao prefeito e a todos os meus professores por tudo que eles fizeram por várias gerações de bailarinos da nossa cidade”.
Já o prefeito fez questão de destacar a força da cultura como instrumento de transformação social e a importância do papel de cada um dos que participam do trabalho desenvolvido pela Companhia de Dança de João Pessoa. “Além de Gabriel, este exemplo de talento, dedicação e brilhantismo, quero registrar a importância de cada professor, cada bailarino, cada pessoa, por mais simples que seja sua tarefa, que de alguma forma contribuiu para a vitória dele e por sua vez de todos os pessoenses”, avaliou.
A Companhia de Dança de João Pessoa foi criada em 29 de abril de 2021, em meio à pandemia da COVID-19, no Dia Internacional da Dança. Além de formar novos profissionais, a companhia cumpre o papel de dar suporte para a melhoria da educação das crianças matriculadas nas escolas públicas municipais da capital paraibana, configurando-se como um primeiro passo para a realização de sonhos.
Festival
Criado em 1983, o Festival de Dança de Joinville é um dos mais tradicionais do Brasil e é conhecido no mundo todo, não só pelas apresentações de companhias renomadas, mas também pela qualidade dos cursos, workshops, oficinas de dança e debates que levam a compreender melhor a importância desse tipo de arte para a sociedade.
O festival também entrou no Guinness Book como o maior do mundo em termos de quantidade de pessoas, contando com mais de 4.500 bailarinos e 7 mil participantes.
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