O poeta paraibano Juca Pontes morreu na madrugada deste domingo (9), aos 65 anos, em Campina Grande. Segundo informações de amigos, ele foi vítima de um infarto fulminante. Sua morte foi lamentada pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas), nas redes sociais.
“Na vida encontramos pessoas que traduzem com perfeição o conceito de “amor ao próximo” e são capazes de contagiar o mundo. Meu amigo, Juca Pontes ou apenas “Juquinha” como eu e tantos outros gostávamos de chamá-lo, era um editor perfeccionista, poeta inspirado, redator técnico e acima de tudo um amigo/irmão fiel.
Pai dedicado e apaixonado pelos seus, Juca dedicou a vida a trazer a palavra certa no momento certo e tenho que dizer que era um especialista nessa honrosa tarefa. A cada um dos nossos encontros ele sempre me dava um abraço e um beijo que trazia no gesto a grandeza de um ser humano que compartilhava a paz, o carinho e o respeito.
A partida precoce de Juca deixa a mim e a Lauremília devastados, pela relação que nutrimos uns pelos outros. Quantas vezes o simples olhar deste bom amigo nos trouxe esperança e ânimo.
Mago nas palavras, humilde no caminhar e um talentoso artista que sempre será lembrado. Este é Juca, que sempre que a vida lhe ofereceu tristezas respondeu com um sorriso franco.
Sua obra segue viva, seu legado intocado e meu respeito ainda maior… Vá em paz, meu amigo. Sua vida é poesia até na partida, em um dia em que celebramos a ressurreição de Jesus Cristo.
Eu e minha casa hoje oramos a Deus para que o receba de braços abertos com o carinho que você distribuiu por onde andou.
Te amamos”.
Juca Pontes era um poeta, escritor, editor e jornalista, natural de Campina Grande. Ele nasceu em 1958, e era conhecido nacionalmente pelo seu talento artístico na literatura paraibana. Entre suas principais publicações estão as obras “Laçado o Corpo” (1984), “Ranhuras do Corpo” (1987) e “Ciclo Vegetal” (2013), entre outras.
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