O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), rebateu a informação de que a prefeitura da cidade iria, a exemplo do que aconteceu em Caruaru, vetar manifestações políticas por parte dos artistas que irão se apresentar no Maior São João do Mundo.
Bruno frisou que não há como haver esse controle, pois no momento em que os artistas estão se apresentando, só se houvesse um interruptor no microfone ou a energia fosse desligada.
“Como é que proíbe? Vai ficar uma pessoa fiscalizando com o interruptor do microfone na mão, é? Se começar a falar em política, desliga?” questionou Bruno, em entrevista ao portal PB Agora, negando que algo semelhante seja adotado no Maior São João do Mundo.
Vale ressaltar que no Brasil já aconteceu tentativa de algo semelhante, quando o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acolheu pedido do partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, e proibiu, em decisão liminar, manifestações políticas no festival de música Lollapalooza.
Na ocasião foi estabelecida uma multa de R$ 50 mil. A determinação porém não foi acatada pelos artistas que continuaram a se manifestar politicamente durante suas apresentações.
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