Apesar de estar filiado ao PT e seguir a orientação da legenda na Paraíba, o deputado estadual Jeová Campos (PT) deixou claro que não tem nenhuma rejeição ao nome do governador João Azevêdo (PSB) na disputa pelo Governo da Paraíba e revelou que só está apoiando o nome de Veneziano (MDB) na disputa por conta de uma orientação da partidária.
Jeová, que se intitulou soldado do PT, ressaltou que se o partido estivesse orientando o grupo a fazer a campanha de João, ele também faria sem problema algum.
“A orientação que eu tenho hoje é de fazer a campanha de Veneziano governador. Foi esse o comando que recebi e estou cumprindo. Se tivesse recebido uma orientação do partido para fazer a campanha de João Azevêdo eu também faria. Se ilude quem pensa que eu tenho grande problemas com João, nem tenho nem terei”, disse.
Questionado o porquê havia deixado o PSB, e o governo, já que poderia ter continuado na agremiação, Jeová admitiu a existência de mágoa com o governador João por conta da distribuição dos cargos regionais na cidade de Cajazeiras, o qual foi desprestigiado.
“Quem criou problema comigo foi João porque quis, porque achou que eu não era importante quando em Cajazeiras eu fui excluído de todos os cargos de comando político regionais, mas mesmo assim, se fosse uma orientação nacional para que eu votasse em João, em votaria”, disse.
E continuou: “Eu não teria nenhuma dificuldade de votar em João, eu apenas teria que dizer a ele as dores que ele me impôs e que não me fez bem, me fez mal. Isso eu teria que dizer”.
As declarações do petista repercutiram em entrevista ao programa Arapuan Verdade.
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