A população da cidade de Sousa, no Sertão paraibano, tem vibrado nos últimos dias com o fato do açude de Soa Gonçalo, que abastece a cidade, ter sangrado.
A alegria do povo sertanejo veio por dois motivos: as fortes chuvas que caíram nos últimos dias na cidade e o fato de que o açude estar recebendo as águas da transposição do Rio São Francisco.
Porém, nem tudo é alegria e alguns moradores, principalmente das regiões periféricas do município ainda sofrem com a falta de água nas torneiras, apesar da abundância no açude.
É que a distribuição de água na cidade é municipalizada e feita pelo órgão da prefeitura, Daesa. Os moradores que padecem com a escassez do precioso líquido apontam que beira o absurdo o reservatório da cidade com tanta abundância e em pleno 2022 as pessoas ainda sofrerem sem água nas suas casas e nem mesmo por isso deixarem de receber a cobrança.
“Tanta água e no bairro São José na rua Doutor Carlos Pires em algumas casas têm água e em outras casas não têm água é um absurdo para que esse tanto de água se não tem água nas torneiras e o papel só chegando a cobrança” lamentou um morador.
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