A possibilidade de aliança entre o grupo Cunha Lima e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) pode até acontecer, mas sem reciprocidade. Isso porque aliados do pré-candidato Pedro Cunha Lima (PSDB) defendem que essa aproximação pode ocorrer apenas em um eventual segundo turno, com Pedro participando do pleito.
Nesta terça-feira (08), por exemplo, durante entrevista, o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) foi um dos que considerou ser possível essa aproximação
“Existe um ponto que une, não somente eles, mas também Ligia Feliciano e Romero Rodrigues, ou seja, todos são oposição ao Governo do Estado e quem está perdendo com a saída de Veneziano, Lígia Feliciano e, possivelmente, de Efraim Filho é o governador João Azevêdo que está encontrando dificuldades para formar a sua chapa”, destacou o parlamentar.
A tese de Tovar corrobora com a de Pedro, que durante entrevista essa semana não descartou a possibilidade de estabelecer, politicamente, uma aliança com o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
“Dentro do campo da oposição, a gente conversa com todos. Veneziano está em um processo de definição. Tão logo haja essa clareza, de onde se estará, a gente vai ter um elemento que possa permitir que politicamente possamos ter uma concordância, que é não estar se sentindo representado com o governo”, falou.
Os dois falam em possibilidade de aliança diante do cenário de Veneziano apoiar Pedro, e não o contrário.
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), por enquanto, é o único que tem colocado os pontos nos is. Em uma de suas últimas entrevistas ele descartou estar do mesmo lado de Veneziano ao reforçar que o emedebista não era o melhor para Campina e também não é o melhor para o estado.
“Não faz parte do meu campo de prioridades. Eu tenho uma relação respeitosa com aqueles com quem faço oposição, fui quatro anos líder da oposição. Eu não tenho interesse em apoiar e votar em Veneziano. Até porque, eu acredito numa coisa chamada coerência, embora a política não seja um campo tão fértil para esse tipo de semente. Mas é preciso ter coerência. Se nós fizemos uma retrospectiva desses últimos anos, nas eleições municipais, tivemos como oposição Veneziano ou alguém do grupo de Veneziano. Como que aquilo que não era o melhor para Campina de repente se torna o melhor para o estado? Tenho respeito por veneziano, Nilda Gondim, mas ele no campo político dele e eu no meu.”, disse à época
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