Pelo menos quatro aliados de Bolsonaro na Paraíba poderão ter que mudar de partido e seguir a mesma legenda do presidente para, pelo menos, tentar garantir chances de vitória na disputa proporcional do ano que vem.
Isso porque no próximo ano não haverá as chamadas coligações, o que coloca cada filiado numa situação de puxador de votos para alcançar o número necessário para conquistar a vaga.
Nessa situação encontram-se os deputados estaduais Cabo Gilberto (PSL), Walber Virgolino (Patriota), Moacir Rodrigues (PSL) e Nilvan Ferreira (PTB). Eles sabem que diante da nova regra partidária, sozinhos, não têm condições de abarcar a votação para saírem vitoriosos e teriam que contar com nomes ‘bons de votos’ em suas legendas a fim de somar forças.
Desses, só quem garantiu, até agora, que seguirá Bolsonaro na nova casa partidária foi o deputado estadual Cabo Gilberto, sob a condição de a legenda não apoiar a reeleição do governador João Azevêdo (Cidadania). O deputado estadual Walber Virgolino, do Patriota, disse que irá tentar fortalecer sua legenda e não pensa em ir para o PL (pelo menos por enquanto). O deputado Moacir Rodrigues é um bolsonarista assumido e havia dito que seguiria o presidente seja qual fosse o caminho, todavia, como seu irmão Romero Rodrigues (PSD) tem sinalizado uma parceria com a atual gestão estadual, ele pode mudar de postura.
Já o radialista Nilvan Ferreira, se permanecer no PTB, terá que trabalhar para garantir mais de 200 mil votos para o seu partido garantir uma vaga na Câmara Federal. Resta saber se Nilvan convencerá nomes fortes para, ao lado dele, disputarem e garantirem a somatória de votos necessário. Nos bastidores acredita-se que o comunicador também seguirá Bolsonaro na mudança partidária, seja pela fidelidade, seja pela ‘comodidade’ na corrida eleitoral.
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