Sem apoio, Lígia Feliciano é rejeitada pelo partido Agir36; direção avisa que similaridade de ideias da legenda é com João Azevêdo

Antigo PTC da Paraíba, o Agir 36, que na Paraíba é comandado por Flávio Moreira já bateu o martelo e deve apoiar o nome de Ciro Gomes (PDT) como terceira via na disputa pela presidência da República. O apoio, no entanto, não é extensivo a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), que também tem pretensões de disputar o Governo da Paraíba em 2022.

“De forma alguma [obrigação de aliança com Lígia]. Nós temos total autonomia na condução dos rumos do partido no Estado. Obviamente se ela for candidata, nós vamos sentar, ouvir e conversar sobre as ideias. Mas eu particularmente acredito que em time que se ganha, não se mexe. A vice-governadora vem a dois mandatos, é natural que almeje e tenha pretensão, mas o PDT faz parte da base do governo e se assim permanecer deva estar junto. E mesmo que não esteja, de forma alguma o Agir será obrigado a apoiar a candidatura dela”, ressaltou.

Segundo o dirigente, na Paraíba, o Agir tem uma maior similaridade de ideias com o projeto do governador João Azevedo, que é candidato à reeleição.

“Nós recebemos uma autonomia da Executiva Nacional para que a pudesse encaminhar o partido com a ideologia que acreditamos aqui no Estado. Aqui nós temos uma similaridade de ideias com o campo democrático popular, com o governador João Azevêdo, onde na nossa avaliação ele tem feito um grande trabalho. Na gestão da pandemia é uma das melhores do Brasil, então nós estamos com conversa marcada com ele, ouvindo todos”, destacou.