Não foi só o ex-governador Roberto Paulino (MDB) que não engoliu bem a tese de candidatura do senador Veneziano (MDB) ao Governo do Estado tendo o ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) como aliado. Em entrevista essa semana, o deputado estadual Raniery Paulino também insurgiu contra essa tese de aliança com o tucano.
“Não tenho ódio ou raiva de ninguém, mas eu não digeri bem essa ideia”, avisou.
Raniery aproveitou ainda para deixar claro que, a preço de hoje, a tese de candidatura de Veneziano em 2022 ao Governo foi um movimento individual do vereador Mikika Leitão e não um encaminhamento da executiva. Segundo o parlamentar, o compromisso do MDB é com a reeleição do governador.
“Na verdade, cada um coloca as suas teses e ideias. Inclusive não houve formalmente nada colocado, o que houve foi uma reunião da Executiva para deliberar assuntos administrativos e depois ficou no diálogo, na conversa. Houve, inclusive, uma fala nesse sentido e eu gosto muito de Veneziano, acho que ele vai ser governador um dia, mas temos um compromisso agora nessa eleição para governador com João. Mas Veneziano é sempre um nome a ser lembrado. Relativo a Cássio, eu nunca votei com ele, então é algo que a minha digestão não vai equilibrar, eu não digeri bem não essa ideia. Não tenho ódio ou raiva de ninguém, mas eu não digeri essa ideia.
“Quando Mikika fala sobre isso foi muito em virtude de uma matéria que tinha saído a dias atrás, mas eu não vi Veneziano esbouçando qualquer reação. Eu o vi com serenidade, equilíbrio, como sempre. São conjecturas, Mikika tem todo direito de apresentar a ideias dele para fortalecer o partido, principalmente com o trabalho que faz em João Pessoa e fico feliz com isso. Mesmo ele tendo um filho que é da base do governo [Felipe Leitão], que é secretário de Cícero e eu acho que contraria [o prefeito], não sei, mas cria interrogações talvez desnecessárias no momento”, emendou.
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