Aliados nas eleições de 2014 e de 2018, o PDT da família Feliciano e o ex-goverandor Ricardo Coutinho (PSB) parecem não mais ter a sintonia de outrora. O ex-gestor virou uma espécie de pessoa non grata, cuja citação de seu nome virou território proibido.
A estratégia se tornou evidente após o partido na Paraíba ignorar a aproximação do socialista à sigla em âmbito nacional.
Ricardo tem sinalizado simpatia pela candidatura de Ciro Gomes e até mesmo a possibilidade de filiação à agremiação, mas tem recebido o menosprezo dos dirigentes no estado.
O distanciamento se tornou evidente nesta segunda-feira (12) após o presidente do partido, Renato Feliciano, ignorar e evitar falar sobre o tema quando questionado sobre a movimentação.
“O PDT da Paraíba só está preocupado que a Paraíba e o país supere a pandemia. Nós não estamos discutindo 2022, nós não sentamos com ninguém, nós não conversamos com ninguém e nós achamos que a hora de discutir eleição não é essa, vivemos numa pandemia, muitos morrendo, se contaminando, numa questão dessa, todos sofrendo, então a gente tem a pauta que é superar a pandemia, então não sentamos com ninguém”, disse.
Quando questionado se Coutinho havia procurado à direção, já que foi governador, no segundo mandato, ao lado da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), Renato mais uma vez assegurou que o partido não está debatendo nem 2022 nem filiação e ignorou o tema.
“Eu não discuti com ninguém, nós do PDT estamos focados na pandemia. Não conversamos com ninguém, nem sobre filiação, nem sobre 2022 nem sobre nada. Nossa preocupação é que a PB supere a pandemia”, finalizou.
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