• segunda-feira, 28 de outubro de 2024

A burocracia aliada à dificuldade de aquisição de equipamentos são alguns dos empecilhos que devem barrar a implantação do voto impresso paras as eleições de 2022. O assunto polêmico, que divide opiniõe. O voto eletrônico está sendo posto em dúvida e o presidente do país, Jair Bolsonaro (sem partido), está defendendo que a partir do pleito do ano que vem, o voto do eleitor seja impresso e os papéis sejam inseridos de forma automática numa urna.

Ou seja, se houver acusação de fraude nas urnas eletrônicas, os votos impressos seriam conferidos de forma manual. A proposta da implantação desse sistema foi redigida pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) e tem como relator o deputado Filipe Barros (PSL-PR). O projeto já está no Congresso Nacional.

Para o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Joás de Brito, um fator determinante para essa implantação é o tempo e a burocracia.

Em entrevista nesta quarta-feira (14), Joás declarou que há dificuldade em adquirir softwares e insumos para a implantação do sistema já para as eleições do próximo ano.

Ele lembrou ainda que, caso a proposta seja aprovada, é preciso realizar licitações e que as eleições de 2022 são grandes, com votos em muitos candidatos, o que pode gerar ainda mais dificuldade para implantação do sistema.

– É uma situação que precisa ser analisada. As notícias que nós temos é que há dificuldade de insumos, equipamentos, softwares. É uma eleição grande, muitos votos e essas urnas precisam estar acopladas para funcionar em conjunto com urnas eletrônicas e impressoras. Isso precisa ser decidido até outubro, depois vem a licitação, então é um assunto que precisa ser pensado talvez no futuro, mas agora, encontramos dificuldade – explicou.

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