• quinta-feira, 12 de setembro de 2024

A manutenção das atuais regras eleitorais para o pleito de 2022 pode gerar uma carnificina para os partidos menores. A análise é do deputado federal Léo Gadelha (PSC), que defende a mudança do atual sistema de votação.

O parlamentar, que tomou posse no mandato na Câmara em 31 de março deste ano já tem opinião formada a respeito do debate na Câmara dos Deputados, que propõe a alteração da Constituição para mudar as atuais regras eleitorais, com a adoção do modelo “distritão” para a eleição proporcional de 2022. Proposta essa onde a população só pode votar nos candidatos que concorrem por distritos previamente definidos, onde são eleitos os mais votados.

Para que isso ocorra, é necessário a aprovação de uma Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que seja aprovada antes de outubro deste ano, ou seja, um ano antes da eleição do ano que vem. “É duvidoso que isso ocorra. Trata-se de uma PEC, e precisa de 308 votos para ser aprovada”, disse o parlamentar destacando, porém que o atual sistema irá acabar com as pequenas e médias siglas, como o seu PSC.

“Se, porventura, for mantido as regras atuais, será uma carnificina para partidos menores, porque os partidos maiores são mais atrativos para quem pretende se candidatar. O universo de 35 partidos não é funcional, mas haveria um momento em que os partidos não conseguiriam atingir a cláusula de barreira e, aí, poderia se fundir a outro, de modo que se chegasse a um número de sete ou oito partidos”, disse o deputado. O distritão traz clareza ao eleitor. Para a Assembleia Legislativa, seriam eleitos os 36 mais votados. O mesmo valeria para a Câmara Federal, com a eleição dos 12 mais votados.”

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