Persona non grata – alguém não bem-vindo, ou a quem se fazem restrições. A classificação se enquadra atualmente ao ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) sobre a tese de trocar o partido pelo Partido dos Trabalhadores. Quem barrou o possível ingresso do socialista nos quadros foi o
deputado estadual pelo PT, Anísio Maia, que já foi aliado e integrante da base do então governador.
“Não assinarei a sua ficha”, garantiu o deputado durante entrevista ao Programa Arapuan Verdade do Sistema Arapuan de Comunicação.
Anísio Maia disse ainda que o ex-governador está muito bem no PSB e não vê motivos para que ele venha fazer parte do PT. “Para ingressar no PT, ele teria que justificar a sua decisão, pois PT não está aberto para receber qualquer pessoa. Nós temos ideologias”, ressaltou.
Para o deputado, o parlamentar só deverá deixar um partido por questões ideológicas e não por questões eleitorais, como é o caso.
O mesmo pensamento, no entanto, não tem o presidente estadual do PT na Paraíba Jackson Macêdo, que em recente entrevista reagiu à tese de rejeição da filiação de qualquer figura pública sem antes ser deliberado pela executiva.
“A gente não pode trabalhar com nenhuma possibilidade que não existe. A gente só vai analisar a possibilidade quando houver o pedido formal de filiação ao PT. Eu não costumo citar ou analisar previamente um pedido de filiação se ele não está formalizado. Quando for formalizado, a regra do nosso partido é que filiação de figuras públicas devem ser levadas à executiva caso seja formalizado o pedido. Agora, como vou analisar um pedido que não existe? Como vou analisar o pedido de figuras públicas como Cida, Estela, Ricardo, se eles nunca procuraram o partido para esse tipo de coisa. É um argumento pequeno, despolitizado, de gente que está procurando chifre em cabeça de cavalo. A gente só pode discutir isso formalmente quando isso for apresentado ao partido de forma oficial”, avisou à época.
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