A senadora disse que estará vigilante aos possíveis prejuízos causados aos bancários e à população
A senadora Daniella Ribeiro (Progressistas) lamentou nesta segunda-feira (12) o fechamento de quatro agências do Banco do Brasil na Paraíba, sendo duas em João Pessoa, uma em Campina Grande e outra em Alagoa Grande, apesar dos esforços feitos através de reuniões com a presidência do BB em Brasília, no início deste ano.
O fechamento de agências, na prática, representa acúmulo de trabalho para os funcionários do banco e filas ainda mais longas para a população. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários na Paraíba, Lindonjohnson Almeida, o que está acontecendo é um plano de desmonte do Banco do Brasil no país.
Diante disso, a senadora lamentou o fechamento das agências e destacou que a população como um todo acaba sendo prejudicada, além dos próprios servidores. “A situação que já não era favorável, fica ainda pior. Infelizmente temos muitos municípios onde já não há agência, e as pessoas precisam se deslocar para outra localidade para sacar dinheiro. Isso causa um prejuízo para a economia local, além de causar transtornos para o cidadão que acaba pagando a mais ao ter que se deslocar para ter acesso ao serviço bancário”, declarou.
A senadora teve reunião em fevereiro com o então presidente do BB, André Brandão, que falou da necessidade de reestruturação do banco em todo o país. Na ocasião, Daniella pediu que as agências do Nordeste fossem as últimas a serem atingidas pelo tal plano, considerando o já insuficiente número de agências. Na mesma reunião, o presidente falou ainda sobre a abertura de postos de atendimento e do programa de demissão voluntária.
“Vamos continuar lutando pela categoria dos bancários, que também será duramente penalizada em tudo isso. Se as agências fecham, as filas aumentam. E se as filas aumentam, o bancário trabalha mais, o que acarreta danos à sua saúde devido à carga que muitas vezes é excessiva”, afirmou a senadora.
Daniella disse ainda que o fechamento das agências e o consequente aumento das filas acontece em um momento arriscado, devido à pandemia do novo coronavírus, uma vez que a Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta o distanciamento social como uma das medidas de prevenção ao vírus.
Assessoria de imprensa
@daniellasenadora
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