Políticos e instituições estão entre os alvos dos golpes do whatsapp nos últimos dias na Parbaíba

Nos últimos 15 dias pelo menos dois políticos paraibanos e o Ministério da Saúde foram alvos de golpes do whatsAPP na Paraíba. Todos tiveram os nomes usados indevidamente por criminosos. No último dia 29 de março o prefeito Cícero Lucena denunciou a ação de criminosos que estavam aplicando golpe utilizando seu nome para pedir recursos para combate à Covid-19.

Segundo o prefeito, mais de um amigo seu havia caído no golpe. Ele alertou para que não fizessem nenhuma doação que não seja diretamente na Secretaria da Saúde.

“Isso é mais um golpe. Infelizmente, o ser humano praticando o que há de mais indigno para um momento como esse. Não façam doação em meu nome, por favor”, disse o prefeito.

Outro que também foi alvo de criminosos foi o deputado federal Wilson Santiago (PTB). Na tarde desta sexta-feira, 02 de abril. um golpista usando o nome do parlamentar tentou ludibriar prefeitos paraibanos pedindo dinheiro em nome do parlamentar.

O número de telefone usado não era de Santiago e nem de ninguém da equipe. A tentativa de fraude se deu através do (61) 9399-0511 e exibindo uma foto do deputado. Nas mensagens enviadas aos prefeitos, eram pedidos documentos e dinheiro com a justificativa de que seria para viabilizar doações para os municípios, em nome da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No último dia 28 (domingo), os golpistas também tentaram extorquir um prefeito do Sertão paraibano usando um outro número, o (61) 8188-9233, para solicitar documentos em nome de Wilson Santiago. Ele explicou que não fez nenhum contato neste sentido e fez um alerta para que não acreditem em pedidos feitos em seu nome.

Nenhum prefeito caiu no golpe e o caso foi denunciado à polícia.

Já no último dia 1º de Abril, dia da mentira, o alvo foi o Ministério a Saúde. Eram falsários usando a instituição para aplicar ‘golpe do WhatsApp’ na Paraíba, sob o pretexto de uma pesquisa. Ao final, os golpistas dizem que vão enviar um protocolo de seis dígitos por mensagem de texto e pedem para a pessoa confirmar. O fato é que o fornecimento destes números para o criminoso permitiria que ele se apossasse do número do WhatsApp.