Eleito senador da República pelo PSB nas eleições de 2018 graças ao apoio do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) – que abdicou da disputa para apoiar o correligionário -, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) ostenta um vocabulário rebuscado, mas, muitas vezes questionável.
Na atual conjuntura, por exemplo, o parlamentar adota dois pesos e duas medidas para um mesmo cenário. Diz que a palavra gratidão é inerente a seu léxico ao se referir ao deputado federal Efraim Filho (DEM), a quem divulgou apoio para disputa estadual que se avizinha rumo ao Senado Federal.
Todavia, a mesma postura não é adotada quando a outra parte é o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), o mesmo que deu a Veneziano apoio e legenda no pleito passado.
Incontestavelmente Ricardo foi o grande padrinho político do ex-cabeludo na eleição que o consolidou não apenas senador, mas também como mais votado naquele pleito. Ricardo hoje é tratado como leproso, persona non grata, e até mesmo um indigente.
Por que Veneziano dá as costas para Ricardo? A resposta é óbvia! A incoerência está intrínseca no senador.
O parlamentar adota o enredo de políticos de carreira, que só nadam de acordo com a maré, caso contrário, apostam na memória curta do eleitor para fazer das antigas alianças meras lembranças perdidas no tempo.
Agora, ao lado da mãe, que também é senadora, Veneziano comando seu antigo partido, o MDB, e, com a incoerência que lhe soa peculiar, faz do período em que esteve nos quadros do PSB uma espécie de vacatio legis….Ou seja, sua passagem socialista não chegou a entrar em vigência.
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