A executiva municipal do PT de João Pessoa reclamou, protestou, contestou, mas não conseguiu reverter a decisão, por maioria, da executiva estadual da sigla de seguir integrando a base que dá apoio ao Governo João Azevêdo. Em documento, uma ala do PT cita a exoneração do ex-secretário Luiz Couto – por causa do apoio à candidatura de Ricardo Coutinho nas eleições municipais de 2020 – como um dos motivos de não continuar apoiando a gestão estadual.
Segundo o advogado Antônio Barbosa, parte de integrantes do Partido dos Trabalhadores na Paraíba ingressou com recurso na direção nacional contra o apoio a João Azevêdo.
Em contrapartida, o presidente estadual do PT , Jackson Macêdo, rebateu a investida da municipal e deixou claro que a decisão que deve prevalecer é a da maioria.
“Eu não posso me comprometer pensando em tendência porque eu falo pelo partido e o partido tomou uma decisão. Tendência é um grupo pequeno, um grupo menor do PT. Então, como presidente do partido, temos que falar prela representação que tenho por ser presidente do Partido dos Trabalhadores, que tem uma posição clara em relação a isso, de permanecer ajudando o governador João Azevêdo na Assembleia Legislativa, Frei Anastácio ajudando o governo de João Azevêdo no Congresso Nacional e o PT dando sustentação política ao governo. Ajudamos a eleger, temos identidade com esse governo, podemos estreitar essa relação junto aos movimentos sociais e é isso que nós queremos”, esclareceu Jackson.
O líder petista na Paraíba explicou ainda que o grupo que discorda do apoio a João tem o direito de recorrer à direção nacional, porém, reprova a ideia de expressar publicamente a discordância de uma decisão tomada pela sigla. “A posição do PT está tomada por uma ampla maioria na reunião e como presidente do partido, vou defender a posição do PT”, avisou.
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