A morte da professora Christianne Fátima, gestora da Escola Municipal Manoel Motta, em Campina Grande, após complicações da Covid-19, acendeu um debate sobre necessidade de priorizar os trabalhadores em educação na fila da vacinação contra essa doença que já matou mais de 200 mil pessoas no país.
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, que decretou luto oficial de três dias no município da educadora foi quem defendeu a inclusão desses trabalhadores nos grupos prioritários de vacinação.
Para o prefeito de Campina Grande, a morte da professora, além de ser um fato que gerou comoção em toda a gestão e especialmente na rede municipal de ensino, tem um forte valor simbólico.
“A morte de Christianne é um importante alerta para todos nós, que defendemos um olhar especial para o setor da Educação, nesta pandemia”, observou. Ele revelou que, esta semana, pretende mobilizar a cidade para um grande movimento em favor do setor.
A ideia de Bruno é articular uma manifestação na cidade, envolvendo todos os segmentos que formam a comunidade escolar do Município e outros setores, para tentar sensibilizar o Ministério da Saúde sobre a importância de incluir todos os trabalhadores da Educação nos grupos prioritários de vacinação.
O gestor campinense vem defendendo essa proposta desde reunião com outros prefeitos das capitais e das principais cidades brasileiras, realizada no último dia 14 de janeiro, numa videoconferência promovida pelo Ministério da Saúde.
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