Eleito com o voto de 22 vereadores, de um total de 23, o novo presidente da Câmara Municipal de Campina Grande mal assumiu o mandato e já enfrenta o fogo amigo dos aliados que o ajudaram na disputa, que agora ‘cobram a fatura’ pelo apoio dispensado.
Nos bastidores, a informação é de que os acertos que permearam a ´costura´ da chapa única não estão sendo honrados. Por conta disso, um dos vereadores que está se sentindo prejudicado já avisou que não irá deixar a ‘desfeita’ barata.
O dito parlamentar até já teria ameaçado que, se o prometido não for cumprido, vai resolver diretamente com o presidente, “nem que tenha que ir buscá-lo debaixo da cama da mãe dele”.
Para piorar, já existem indicações de que o Legislativo campinense avança para atingir o limite legal do orçamento com gastos com a folha de pessoal: 70%.
Nesta terça-feira (26), em entrevista à rádio Caturité FM, o vereador campinense Olímpio Oliveira, do PSL, chegou a lamentar a forma com que a nova legislatura iniciou os trabalhos.
O comentário do parlamentar foi direcionado à antecipação da eleição da mesa diretora da Câmara Municipal para o segundo biênio.
– Nós partimos mal com a antecipação da eleição para o segundo biênio. Passamos por cima do regimento e da Lei Orgânica do Município. Eu espero que haja uma mudança da postura dessa nova legislatura, porque a cidade espera por isso, depois da negação que foi a última – declarou.
Olímpio confessou também que ainda não há orientações do diretório do seu partido sobre a forma como ele deve se portar na Câmara, em relação ao governo Bruno Cunha Lima: “Porém, o que podem esperar de mim é o de sempre. A favor do que for bom e contra o que for ruim para Campina Grande”, finalizou.
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