• quarta-feira, 16 de outubro de 2024

O imbróglio envolvendo o cruzeiro de Conde continuam rendendo, mas, é preciso que o padre Luciano Gustavo Lustosa da Silveira, venha a público esclarecer questões centrais para afastar suspeitas de que o caso faça parte de uma armação eleitoral com intuito de manipular a opinião pública.

A primeira questão é: em vídeo veiculado no dia 3 de outubro, o padre ao sair da igreja é acompanhado pelo candidato a vereador pela coligação de Karla Pimentel, Vandregir Rocha, que foi secretário na gestão de Tatiana Lundgren; e também de Hermann Lundgren, casado com Karla. Ou seja: nora de Aluísio Régis e Tatiana Lundgren.

A propósito: Herman Lundgren, que acompanha o padre Luciano Gustavo Lustosa da Silveira, é o mesmo que no dia 23 de dezembro de 2019 protocolou na Câmara Municipal de Conde um pedido de impeachment da prefeita Márcia Lucena.

Outra dúvida que não foi solucionada é a autoria do pedido de prisão do religioso. Ao sair da igreja, no primeiro vídeo veiculado em portais, o padre Luciano Gustavo Lustosa da Silveira dizia ter sido preso a pedido da prefeita, Márcia Lucena. Na delegacia, o religioso mudou a versão e disse que foi a mando do comando da Guarda Municipal. Em entrevista a uma TV de João Pessoa, o padre deixou de lado as duas versões anteriores e acusou o candidato a vice-prefeito na chapa de Márcia, Aleksandro Pessoa.

Todo e qualquer ato de acusação sem provas, injúria ou calúnia devem ser rechaçados. O padre Luciano Gustavo Lustosa da Silveira em nota veiculada nesta terça-feira (13) alegou medo por sua integridade física. É importante e fundamental que a discussão seja feita no plano das ideias e os comentários nas redes sociais sejam coletados e entregues à Polícia Civil com pedido de uma investigação devida.
Acompanhado por opositores que têm se desdobrado em gerar factóides contra Márcia Lucena, desde 2017, e apresentando várias versões sobre o fato e a autoria de sua prisão, é preciso que o Padre Luciano Gustavo Lustosa da Silveira esclareça essas contradições e formalize denúncia contra todos que o ameaçaram, inclusive, porque esse é um direito constitucional: o da integridade física, moral e psicológica.

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