Acusado de ter padronizado bens públicos com as cores verde e laranja, caracterizando utilização de publicidade com intuito de promoção pessoal, o prefeito do município de Sousa, Fábio Tyrone, enfrenta uma via crucis na justiça que pode o deixar inelegível pelos próximos três anos. Recentemente ele perdeu mais recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) e por conta do prazo de substituição de candidatos que terminou na última segunda-feira (26) só poderá ser substituído por seu vice, Zenildo Oliveira, na disputa pela prefeitura de Sousa, no Sertão do Estado, caso a condenação seja efetivada.
A decisão foi do ministro Edson Fachin que negou o último apelo de Tyrone que alegava embargos de divergência, na tentativa de excluir a sanção que suspendeu seus direitos políticos por improbidade administrativa.
As sanções impostas a Tyrone foram: multa em duas vezes o valor da remuneração recebida pelo Apelado; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos; ressarcimento do dano, sendo que esta última obrigação consiste em repintar todos os bens móveis e imóveis que, atualmente, estejam nas cores “verde e laranja”, com as cores indicativas da bandeira do Município de Sousa e suspensão dos direitos políticos por três anos.
OUTRO LADO
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Tyrone afirma que recorrerá da decisão. Já sua defesa, representada pelo advogado Jhonson Abrantes, ressaltou que os recursos ainda não se esgotaram e o prefeito segue no páreo na disputa pela reeleição.
“Ao se esgotar os prazos recursais, o processo será devolvido ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), onde existe um Recurso Extraordinário pendente de apreciação, ou seja, está sobrestado”, explicou ele
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