O governo de Ricardo procurou tornar invisível a UEPB e esconder as boas notícias sobre a instituição e de sua enorme contribuição para o desenvolvimento da Paraíba. A declaração foi dada pelo reitor da Universidade, Rangel Júnior, em live nas redes sociais um dia após o ex-governador anunciar candidatura própria à prefeitura de João Pessoa. Em sua explanação, o reitor, filiado ao PCdoB, fez questão de ressaltar que após João Azevêdo (Cidadania) assumir, a realidade virou outra e a instituição voltou a manter um diálogo com a gestão estadual, com a mídia oficial do Estado dando amplo destaque a matérias que mostram as ações que a universidade realizada em favor da educação, da produção científica e cultural e do povo paraibano.
“Hoje temos a Rádio Tabajara,a Empresa Paraibana de Comunicação e o Jornal A União com permanentes divulgado a UEPB. O Jornal União traz no mínimo todos os dias, uma matéria sobre a UEPB.
Rangel enfatizou que nesses novos tempos existe uma decisão do governador João Azevedo de apoiar e valorizar as iniciativas da UEPB que é uma autarquia estadual e faz parte da história do povo paraibano.
Ao fazer um relato sobre os reajustes, greves, os bloqueios de progressões, Rangel disse que hoje essa realidade é outra com um governo aberto ao diálogo. Em recente entrevista concedida a rádio Caturité FM, Rangel reafirmou que a relação da UEPB com o atual Governo é harmoniosa.
“Não há motivo, eu sempre digo isso, a coisa mais estranha que ocorreu nos anos anteriores a 2019 na universidade, que é uma estrutura de gestão indireta do Executivo Estadual, ter que ingressar com uma ação na Justiça afim de garantir um direito que era garantido por lei. A outra questão que existia nesse período anterior era uma guerra declarada pelo então Governador, que buscava estar sempre nos veículos de comunicação para criticar a instituição. Isso trazia uma ambiente de muita hostilidade”, lembrou.
Rangel também falou das parcerias que foram viabilizadas na gestão atual, o que permitiu a UEPB avançar ainda mais no ensino, na pesquisa e na extensão.
“Já nesses dois anos da nova gestão, eu posso afirmar categoricamente que temos uma relação respeitosa, harmoniosa e de muitas parcerias que nós já tínhamos, em todos os governos anteriores, até porque a relação institucional é entre as duas esferas e não entre o reitor e o governador”, desabafou.
ASSISTA
Segundo Júnior, a gestão Ricardo Coutinho tentou em todos os sentidos inviabilizar a UEPB, tento inclusive, obstaculado a concessão do reajuste de 6% dos servidores e forçado a instituição a reduzir para 5% o percentual. Apenas em 2015, o governador deu um reajuste linear para todos os servidores. Em 2017, o governo do Estado tratado por ele como algoz da universidade e anti-republicano, retirou R$ 17 milhões da instituição que deveriam ser repassado conforme prevê a Lei Orçamentária, quebrando um trato assumindo com a comunidade.
Conforme Rangel, a UEPB amarga esse prejuízo até hoje, mas a realidade a partir deste ano, com João, mudou.
“Em 2019, o governador João Azevedo para a nossa alegria nos ajudou enormemente a repor parte daqueles recursos. Porque grande parte deles já havia ido embora com as despesas de 2019 que nós executamos” recordou.
Ainda em sua exposição, Rangel falou dos ataques sofridos em mais de 7 anos de seu mandato e disse que a UEPB chegou a 2020 com um orçamento menor do que o executado em 2016 quando aconteceu a última grande greve da universidade e mesmo com todas as dificuldades e sacrifícios que gerou prejuízos imensos, Rangel disse que conseguiu manter o equilíbrio da instituição, apoiando a pesquisa, a extensão, a pós graduação, e garantido um pleno funcionamento da universidade.
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