Após nova fase da Operação Lava Jato apontar o envolvimento do paraibano, ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rêgo Filho em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro à época em que ele era senador pelo estado da Paraíba, e a Justiça Federal determinar o bloqueio de R$ 4 milhões em bens do paraibano, mais detalhes sobre o esquema vieram à tona.
De acordo com as informações do delator João Carlos Lyra, os pagamentos de cerca de R$ 2 milhões em favorecimento de Vital ocorreram durante a eleição de 2014, quando Vital foi candidato derrotado ao governo da Paraíba.
Um secretário da gestão do irmão de Vital, Veneziano Vital do Rêgo, à época em que era prefeito em Campina Grande, de nome Alex Azevedo teria sido o receptor do valor e declarado, em um dos primeiros encontros para o repasse do valor, que o montante “era pouco”. A primeira entrega foi no restaurante Rei das Coxinhas, na BR-101.
“Alex Azevedo disse que não era apenas aquilo que havia combinado com João e que ela providenciasse a entrega de outra encomenda em data próxima” disse uma das delatoras do esquema.
A empreiteira envolvida declarou na Justiça que deu dinheiro a Vital em troca de benefícios na CPI da Petrobras. Em dez dias, segundo o delator, o acerto foi todo liquidado.
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