• quarta-feira, 16 de outubro de 2024

O nome do campinense Tércio Arnaud Tomaz está repercutindo na imprensa nacional ao ser apontado como líder do chamado “gabinete do ódio” um grupo de dentro do Planalto do Palácio que é acusado de uma esquema de publicações nas redes sociais que favoreciam o presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com reportagem do UOL, que traçou o perfil completo do paraibano, Tércio é assessor especial da Presidência da República, com salário bruto de R$ 13.623,39 e seria, de acordo com investigações, o administrador da página @bolsonaronewsss, uma das páginas derrubadas pelo facebook nessa quarta-feira, dia 08, justamente por estar disseminando mensagens difamatórias contra adversários de Bolsonaro.

A página supostamente administrada por Tércio contava, antes de ser derrubada, com 492 mil seguidores e cerca de 11 mil publicações.

As postagens inclusive teriam sido realizadas em um horário que o assessor deveria estar trabalhando.

Vale lembrar que em 2015, a página Bolsonaro Opressor 2.0 publicava memes de Bolsonaro e imagens agressivas contra seus adversários políticos e o campinense também é apontador como o responsável pelas postagens.

Antes de trabalhar com as redes da família Bolsonaro, Tercio trabalhava como recepcionista em um hotel, de acordo com o jornal. Ele é formado em biomedicina por uma faculdade de Campina Grande.

De acordo com O Globo entre abril e dezembro, trabalhou oficialmente com Jair Bolsonaro em seu gabinete na Câmara dos Deputados, recebendo R$ 2,1 mil mensais.

Depois, em dezembro de 2017, foi nomeado para o gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara dos Vereadores do Rio, com salário de R$ 3,6 mil. Segundo reportagem de agosto de 2018 do jornal O Globo, apesar de ser empregado no legislativo carioca, Tercio continuou trabalhando diretamente para Bolsonaro, sem frequentar o local oficial de emprego.

Quando Bolsonaro deu sua primeira coletiva como presidente eleito, em 1 de novembro de 2018, foi Tercio, como assessor da campanha do então candidato, quem fez o credenciamento de jornalistas que excluiu jornais como o Estado de S. Paulo, a Folha de S.Paulo, O Globo e outros veículos, segundo reportagem do Estado.

E então, no quarto dia de governo de Bolsonaro, o presidente nomeou Tercio e depois José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz, para cargos em seu governo, formando o que seria o tal “gabinete do ódio”.

Confira a reportagem na íntegra:

Quem é Tercio Arnaud Tomaz, elo mais forte entre Bolsonaro e a rede de páginas derrubadas pelo Facebook sob acusação de espalharem notícias falsas

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