Caça aos estupradores de menores e adolescentes. Essa é mais uma bandeira levantada pelo deputado federal Julian Lemos (PSL). Nas redes sociais, em postagem sobre um caso recente em que uma menina teve que filmar o próprio abuso para que acreditassem nela, Julian lembra que o caso é grave e que em caso de suspeita de violência sexual infantil, as pessoas não devem se omitir.
” DISQUE 100, a denúncia é anônima”, disse.
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“Temos que caçar esses desgraçados. O que me move é mais do que ter um mandato ou seguir um homem, é mudar a vida das pessoas, sobretudo as que não podem se defender.
Os dados não mentem! Segundo a UNICEF, apenas 6% das denúncias são falsas. Ou seja, em 94% das vezes, a denuncia da criança é verdadeira. Não podemos nos omitir diante do clamor de uma criança. Não podemos ignorar a simples possibilidade de esta criança estar sendo estuprada. “É algo que deve envergonhar a todos nós”, disse a promotora.
Sobre um caso de abuso sexual de uma menina de dez anos que gravou os estupros a que foi submetida pelo pai de uma amiga para que os adultos acreditassem nela. A menina costumava brincar e escutar música na casa da amiga da mesma idade. O pai da amiga “aproveitava momentos em que a esposa estava trabalhando, mandava a filha ao mercado para ficar a sós com a menina e começava a tocar suas partes genitais”. O abuso se repetiu diversas vezes ao longo de um ano, tendo sido testemunhado pela filha do abusador em alguns momentos, de acordo com as investigações. Tanto que as duas meninas articularam juntas o plano de gravar os estupros.
(A filha) disse à amiguinha que sabia o que seu pai estava fazendo com ela, que tinha muito medo do pai e que ninguém acreditaria nelas, motivo pelo qual planejaram filmar tal situação, algo que conseguiram fazer depois de várias iniciativas. Esse ato valente de uma menininha estuprada deveria servir não apenas para que se faça justiça, mas sim para que toda a sociedade tome consciência de que essas coisas acontecem com mais frequência do que acreditamos e que as crianças não mentem, não inventam. É um caso extremamente doloroso que mostra a visão das crianças sobre o mundo adulto. Essa visão de que não acreditamos em sua palavra, a ponto de (a menina) submeter-se voluntariamente à violação para registrá-la. Não dá para separar o lado de promotora do de mãe e avó. (…) As consequências desse caso são imensuráveis.
Em caso de suspeita de violência sexual infantil DISQUE 100, a denúncia é anônima”, postou.
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