João revela preocupação com atraso na ajuda do Governo Federal para Estados: “Até agora a lei não foi sancionada”

O governador João Azevêdo (Cidadania) tem reconhecido publicamente o repasse dos insumos por parte do Governo Federal, tais como respiradores e equipamentos de proteção individual (EPIs), todavia, o atraso nos recursos financeiros para ajudar os Estados, que foi aprovado pelo Congresso Nacional, tem preocupado.
João lembrou que a medida, apesar de aprovada, não foi sancionada nem publicada pelo presidente Bolsonaro, o que tem deixado os executivos estaduais em situação delicada.

“Houve uma aprovação pelo Senado de uma lei que espera a sanção. Não houve a sanção do presidente da República ainda não. Para que ela entre em vigor é preciso que ela seja sancionada, que seja publicada, e aí vamos entrar na burocracia na transferência do recurso. Essa ajuda será extremamente bem vinda para os Estados nesse projeto que o Congresso Nacional aprovou, entretanto é preciso que ela entre. Temos 60 dias que se discute isso e até agora não foi sancionada a lei. Temos recebido os repasses que são normais e naturais por parte do Governo Federal, recebemos 20 respiradores, sendo 14 de UTI e seis para fazer transporte dentro de ambulância, recebemos insumos e EPIs, há uma transferência de insumos para o governo e nós temos feito esse registro”, ressaltou.
Para o governador, falta ao país uma liderança nacional para enfrentar a pandemia tal qual vem acontecendo em outros países, já que estados e municípios não têm condições de administrar sozinhos a situação.

“O que falta no Brasil hoje para enfrentar essa pandemia é uma coordenação nacional. Os estados e municípios não conseguem dar conta sozinhos e nós não temos esse apoio por parte do governo federal, essa coordenação geral que precisa ser assumida pelo governo”, ressalou

O governo, conforme João, busca fazer com que cada vez menos famílias tenham que sofrer e chorar a morte dos seus entes queridos.

“Então, quando vocês saírem de casa nos próximos dias e for barrado em algum bloqueio, não entenda isso como perseguição, mas entenda que é para proteger sua própria vida”, emendou.